Tropa de Elite chega à Cidade para combater onda de violência

Dez policiais e dois cães adestrados da raça labrador da Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais (Cigcoe) deverão auxiliar os policiais militares de Três Lagoas no combate à criminalidade. As equipes, distribuídas em três viaturas, foram trazidas pelo novo comandante geral da Polícia Militar, coronel Carlos Alberto David dos Santos, que chegou a Três Lagoas na manhã desta quinta-feira (8).
De acordo com o oficial, os policiais deverão atuar no trabalho repressão ao aumento dos índices de violência.
O oficial chegou ao Município às 10 horas, onde foi recepcionado por vereadores, representantes do Conselho da Comunidade e Conselho Comunitário de Segurança e comandos da Polícia Militar, Polícia Militar Ambiental e Polícia Militar Rodoviária.
Em uma coletiva a Imprensa, David explicou que há dois dias, policiais do Serviço de Inteligência de Campo Grande chegaram a Três Lagoas para ajudar os policiais locais no levantamento de dados e identificação de grupos que agem na Cidade. “Hoje, é impossível promover segurança pública sem contar
fotos : dan ilo fiuza/jp
com o serviço de inteligência. Precisamos deles para ações pró ativas, antes que o crime aconteça. A maior preocupação, hoje, é com os crimes contra o patrimônio (furtos e roubos) e homicídios, casos atípicos que estão acontecendo. Mas vamos diminuir estes índices”, garantiu. Tanto o coronel David, quanto o comandante do 2º Batalhão da Polícia Militar, Washington Geraldo de Oliveira, informaram que o número de policiais do Serviço de Inteligência é sigiloso, “porém, o suficiente para ajudar o trabalho da tropa”, completou Geraldo.
De acordo com o coronel David, tanto as equipes do Serviço de Inteligência, quanto as equipes da Cigcoe deverão permanecer na Cidade por tempo indeterminado. “A Polícia Militar, ao contrário de outros governos, vem recebendo os investimentos necessários nesta administração. Mas, era preciso trazer uma tropa de repressão para uma ação imediata”, disse o comandante geral, referindo-se à vinda do Departamento de Operações de Fronteira (DOF) e, agora, Cigcoe.
A Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações, composta por policiais previamente selecionados e capacitados para situações de risco, atua, principalmente, em casos extremos, como rebeliões em presídios, mobilizações violentas, retomada de áreas invadidas, roubos seguidos de sequestros e outros.