Veículos de Comunicação

Três Lagoas

Policiais Militares vão às ruas para ouvir população

A ação foi coordenada pelo comandante geral da Polícia Militar, coronel David

Policiais militares e membros do Conselho Comunitário de Segurança foram às ruas para colocar em prática a filosofia de policiamento comunitário. A ação foi comandada pelo comandante geral da Polícia Militar, coronel David, e teve como prioridade os bairros considerados mais críticos em relação à segurança pública.
De acordo com o oficial, que está em Três Lagoas desde quinta-feira (8), a operação foi desencadeada em três bairros: Vila Nova, Interlagos e Santa Luzia, mas deverá ser levada a toda a cidade nos próximos dias. Para percorrer “casa a casa”, os policiais foram divididos em três equipes de 10 a 15 pessoas cada. O objetivo foi percorrer residências e estabelecimentos comerciais para conversar com a população. Fato que pegou boa parte da população de surpresa. “Percebemos que a população não estava acostumada com a presença da polícia e este é o nosso objetivo para implantar efetivamente a filosofia da polícia comunitária”, destacou.
No entanto, a maioria aprovou a medida. Este foi o caso do motorista Cícero Nobre, 51 anos. “É importante esta aproximação da polícia, principalmente daqueles que andam disfarçados”. Nobre mora em Três Lagoas desde 1986 e aproveitou a oportunidade para fazer uma solicitação: “É preciso que se aumente o número de motocicletas [Grupo Especial Tático de Motos]. Muitas vezes a polícia demora para chegar e o bandido já se foi, as motos são rápidas. Prenderam a pessoa que roubou a bicicleta da minha filha”, disse.
Conforme o coronel, no primeiro dia, já foi possível detectar algumas situações, a primeira delas é o número de adolescentes ociosos e de desocupados próximos a escolas. As principais reivindicações deverão ser traçadas por meio de um levantamento, que será apresentado em breve.
Para o coordenador de Polícia Comunitária, tenente coronel Carlos de Santana Carneiro, este foi apenas o primeiro passo para a implantação da filosofia da polícia comunitária. “Este é apenas o primeiro passo. O policiamento comunitário é composto de uma série de ações. Temos um Conselho e profissionais qualificados, agora é o momento de colocar estas ações em prática”, disse.
Em 2007, 54 pessoas foram qualificadas para o policiamento comunitário – que visa aproximar a comunidade da polícia. Depois disto, todos os cursos de formação contavam com a matéria na grade e novos seminários estão previstos para acontecer no próximo ano.

Leia mais em nosso jornal impresso