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Três Lagoas

Falha nas digitais: Um obstáculo para conseguir a Identidade

Um dos problemas enfrentados por quem vai tirar o documento são as falhas na impressão digital

A identidade, também conhecida como Registro Geral (RG) é um dos principais documentos exigidos no Brasil. A maioria das pessoas desconhece os problemas com a falha na impressão digital e só descobrem que há algo de errado ao chegar à delegacia para tirar o documento.
É o caso da assistente administrativa, Ana Paula Brito, que descobriu o problema quando foi tirar o documento de identidade. “Quando eu cheguei à delegacia eles me disseram que eu tinha falha na impressão digital e que precisaria tratar antes de pedir o registro. Fiz o tratamento e passei por três coletas. Consegui recuperar a pele e não precisei ficar com o documento provisório. Mas durante o tempo que estava cuidando o médico recomendou que eu lavasse a louça com luva, além de passar pomada e evitar o contato com produtos químicos”, explicou.
De acordo com a perita e paploscopista, Geiza Fernandes da Silva, as pessoas não se importam com a descamação na pele até que percebam que ela interfereno registro. Segundo Geiza, quem tem problemas de pele, e mesmo com o tratamento não conseguem uma boa recuperação podem tem direito ao documento provisório. “Geralmente quem tem problemas nas digitais tem que passar por um tratamento e pode fazer até três coletas para verificar o progresso do tratamento. O documento é válido por dois anos e quando vence a pessoa tem um prazo de 60 dias para renovar sem que uma nova taxa seja recolhida”.
A perita explica que o documento pode ser expedido em qualquer idade. “No momento em que a pessoa nasce ela já pode fazer a carteira de identidade, pois tem a digital. Independente da idade, criança, jovem, adulto ou idoso o documento pode ser feito”.
Para quem vai requerer o documento são necessários certidão de nascimento original, xérox da certidão, três fotos 3×4 recentes, além da taxa de R$ 21,64 recolhida no Erpe. Em média são necessários 30 dias para a expedição do documento.
Geiza explica que atualmente muitos jovens tiram identidade antes de completar a maior idade. “Hoje as escolas pedem o RG. Muitos também nos procuram por causa das provas de vestibular. A maioria vem antes de completar 18 anos, os menores não precisam vir acompanhado dos pais. Uma novidade é que agora podem ser inclusas informações como CPF e maior de 65 anos”.

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