As bilheterias deste fim de semana nos EUA destacaram um raro fenômeno. Exibido em apenas 160 salas, o horror “Paranormal Activity” conseguiu faturar mais de US$ 7 milhões e virar o quinto filme mais assistido do período em todo o país. Já estão chamando a produção de o novo “A Bruxa de Blair”.
A trama tem o mesmo apelo sensacionalista, formato de filmagem e orçamento irrisório do filme de 1999. Acompanha a história de um casal que resolve filmar-se dormindo, com uma câmera de vídeo comum, para verificar se a sua casa é assombrada. Claro que é e as imagens, com a baixa definição do vídeo caseiro, assombram as superproduções concorrentes.
Sem atores famosos e orçado em ridículos US$ 11 mil, o filme do estreante Oren Peli arrecadou em dois dias US$ 44 mil por sala, o que é bilheteria de blockbuster. Diante destes números, o circuito reduzido de 160 salas será ampliado nesta semana, o que deve fazer o filme subir ainda mais no ranking, antes de sucumbir sob seu próprio hype.
Enquanto isso, no topo do ranking, mais uma comédia romântica sobre relacionamentos, destruída pela crítica, estreia em primeiro lugar: “Encontro de Casais”, que custou US$ 70 milhões e faturou US$ 35 milhões para começar. O divertido “Zumbilândia” caiu para segundo e “Tá Chovendo Hamburguer” desceu mais uma posição, ficando em terceiro.
No quarto lugar, está outro fenômeno interessante. Trata-se de um programa duplo com mais de uma década de existência: “Toy Story” e “Toy Story 2”, que retornaram às telonas em versão 3D. Mantendo-se por duas semanas seguidas entre as cinco maiores bilheterias dos EUA, as reprises do velho desenho da Pixar mostram a força que o 3D exerce atualmente na arrecadação dos cinemas.
