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Opinião

O outro lado do aquecimento global

A ação destruidora do homem está comprometendo a camada de ozônio e, consequentemente, provocando o aquecimento global. Isso está provado cientificamente. Para a maior parte das pessoas, tal afirmativa encerra o assunto. Entretanto, para os cientistas, é só o começo. Tudo é discutível. A ciência vive da controvérsia e não podia ser diferente com os temas ambientais.
Um dos cientistas que tem alimentado a polêmica é o brasileiro Luiz Carlos Baldicero Molion. Doutor em Meteorologia pela Universidade de Winconsin (EUA) desde 2007, ele vem publicando textos e fazendo palestras defendendo que a Terra passou por um período de aquecimento e está se resfriando. Em 2007, o canal 4 britânico apresentou o documentário “The Great Global Warming Swindle” (A Grande Farsa do Aquecimento Global). Ele apresenta vários cientistas apontando que sempre houve ciclos de aquecimento e resfriamento da Terra e que não há base cientifica que permita afirmar que a elevação da temperatura é causada pelo aumento da emissão de CO2.
Em 26 de março de 2009 foi publicado no site
www.midiasemmascara.org artigo assinado por José Carlos de Azevedo, doutor em Física pelo MIT (EUA), contestando a tese do aquecimento antropogênico (causado pelo homem) e as bases cientificas para as previsões de catástrofes climáticas futuras apresentadas pelos defensores desta tese, inclusive o ex-vice presidente dos Estados Unidos, Al Gore. Num capítulo mais recente, a revista Chemical & Engineering News – uma importante publicação cientifica-norte americana -, em sua edição de 22 de junho de 2009, apresentou em seu editorial uma defesa da tese de que o aquecimento global existe e é causado pelo homem. Vários cientistas enviaram cartas para a revista fazendo críticas duras ao texto.
A discussão está longe do fim. Vários especialistas defendem que parte das questões ambientais é usada com outros propósitos. Cria-se a ideia de que é necessário dificultar o crescimento dos países sub-desenvolvidos para proteger o futuro de todos. Enquanto os cientistas discutem, vamos tratar de cuidar de nosso planeta da melhor forma possível e incentivar os estudos sobre o assunto, para que possamos encontrar a melhor maneira de construir o futuro.

Ricardo Villela é Químico, bancário, especialista em Administração pela Ufba e sócio da Ari Comunicação