O serviço de transporte sanitário eletivo em Campo Grande, financiado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e disponibilizado pela prefeitura, atende hoje parcela muito pequena da população.
Ao mesmo tempo em que a prefeitura anuncia que serão adquiridas novas ambulâncias para prestar o serviço, constata-se que quem de fato necessita do transporte sequer sabe de sua existência no âmbito do SUS.
A reportagem desta terça-feira da CBN Campo Grande mostra pessoas que têm de tirar dinheiro do bolso para levar familiares, incapacitados de se locomover, a consultas médicas e laboratórios para a realização de exames e outros procedimentos.
Isso sem falar de pacientes internados em unidades municipais de Saúde que têm de contratar ambulância particular para não perder a vaga – quando estas existem – em hospital. Casos desse tipo não são raros em Campo Grande.
Caso a prefeitura de fato divulgasse a existência desse serviço, centenas de pessoas seriam beneficiadas, muitas delas carentes e que tiram, não se sabe de onde, o dinheiro necessário para pagar o transporte particular ou para abastecer carros de amigos e assim poder, de favor, deslocar seus entes queridos.
Ao fim e ao cabo, constata-se que a população de Campo grande vem pagando por um serviço financiado pelo SUS, o que derruba um dos conceitos do sistema, que é a universalidade.
Confira na íntegra: