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Beira-Mar é julgado por assassinato de traficante no MS; segurança é reforçada

A cúpula da segurança pública federal e estadual se mobilizou determinou o bloqueio de três ruas

O traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, 42, será julgado a partir da manhã desta terça-feira em Campo Grande (MS) pelo assassinato do traficante João Morel, em 21 de janeiro de 2001, no presídio de segurança máxima de Campo Grande.

Devido ao julgamento, a cúpula da segurança pública federal e estadual se mobilizou determinou o bloqueio de três ruas que dão acesso ao fórum da cidade. O esquema contará com 40 agentes do Depen e 18 da Força Nacional, além de cerca de 250 PMs.

A estratégia para a proteção do fórum foi elaborada por juízes, Polícia Militar, Polícia Federal, Força Nacional de Segurança e Depen (Departamento Penitenciário Nacional). A PF disse que não informaria o número de policiais na operação por questões de segurança.

Segundo a denúncia, à época do assassinato, um grupo de traficantes do Rio de Janeiro, liderado por Beira-Mar, disputava o domínio do tráfico na fronteira do Brasil com o Paraguai com um grupo de Morel. O traficante foi morto com golpes de uma espécie de faca fabricada pelos presos.

A previsão é que o fórum funcione normalmente nesta terça, mas somente pessoas credenciadas terão acesso ao plenário do Tribunal do Júri, com espaço para cerca de 90 pessoas.

As ruas de acesso ao fórum serão fechadas duas horas antes do julgamento. Preso em 2001, na Colômbia, e já condenado a mais de 67 anos de prisão por crimes relacionados, em sua maioria, ao tráfico de drogas, Beira-Mar cumpre pena no presídio federal de Campo Grande desde 2007.

Na semana passada, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou um pedido de suspensão do julgamento formulado pela defesa dele.