O 5º Grupamento do Corpo de Bombeiros solicitou aumento de efetivo e de viaturas para atender o aeroporto municipal, que passa por reformas e adequações para receber voos comerciais. O pedido foi anunciado pelo capitão André Rufato, subcomandante da corporação, durante a audiência pública sobre os impactos ambientais do Aeroporto Municipal “Plínio Alarcon”, realizada na noite da última quinta-feira (12), na Câmara de Vereadores.
Segundo o oficial, para atender a Brigada de Incêndio, uma das exigências da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), será necessária uma equipe de, no mínimo, 12 homens e uma viatura específica de combate à incêndios em aeroportos. “Com o efetivo que temos hoje, é inviável atender o aeroporto a contento. Precisamos de uma equipe fixa”, explicou.
Em resposta, o consultor ambiental, Mário César Borges, diretor da empresa DMB, responsável pelo estudo de impacto ambiental do aeroportou, chegou a cogitar a possibilidade de destinação de uma viatura solicitada no Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA-Rima) da Siderúrgica de Três Lagoas (Sitrel) cuja licença ambiental de instalação foi expedida nesta semana. No entanto, Rufato completou que a viatura, solicitada pelos bombeiros, é destinada à incêndios urbanos, podendo ser utilizadas em combate à incêndios florestais. “Precisamos de uma viatura nova. A que temos, a viatura Titan, não é viável se avaliarmos custo/beneficio. É uma viatura antiga.
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Ficará mais barato comprar uma nova viatura do que investir na manutenção periódica dela”, destacou. A Titan foi doada pelo aeroporto de Maringá há pouco mais de dez anos, por ser considerada obsoleta. Na época, a doação contou com o apoio do senador Ramez Tebet para trazer o caminhão de combate à incêndio para Três Lagoas.
Outra solicitação do subcomandante foi a realização de um novo curso preparatório para os bombeiros que atuarão na Brigada do Aeroporto. Segundo o secretário municipal de Obras, Getúlio Neves, um curso foi realizado há poucos anos, quando os bombeiros de Três Lagoas, passaram por um estágio, mas o oficial entende que outro será necessário para os casos destes bombeiros terem sido transferidos, ou até mesmo, para atualização de conhecimentos.
