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Depois de denúncias, três partidos podem deixar base do governo no DF

Na reunião, será discutida também a possível saída do partido da base do governo

O PSB no Distrito Federal está reunido para decidir sobre a expulsão do deputado distrital Rogério Ulysses do partido. Ele é presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Legislativa e foi um dos parlamentares que tiveram o gabinete vistoriado pela Polícia Federal durante a Operação Pandora, na sexta-feira (27).

Na reunião, será discutida também a possível saída do partido da base do governo. O PDT também deve deixar a base de apoio no Distrito Federal. A legenda se reúne hoje à tarde para definir o assunto.

O PDT atualmente ocupa três cargos no governo local: a Secretaria de Ensino a Distância, a Secretaria de Educação Profissionalizante e a Subsecretaria de Trabalho e Emprego.

“Apesar de estarem prestando um bom serviço ao Distrito Federal na área de formação e emprego, não faz mais sentido ficar com um governo contaminado”, disse o senador pedetista Cristovam Buarque. “Acredito que a nossa proposta [de saída do governo] vai ser aceita por unanimidade”, completou.

O PPS também pode deixar a base de apoio do governo do Distrito Federal. O deputado federal Augusto Carvalho é o atual secretário de Saúde e o deputado distrital Alírio Neto é o secretário de Justiça. O partido também ocupa outros cargos no segundo escalão do governo.

A operação investiga o complexo esquema de corrupção que envolveria, além de deputados distritais e empresários, o governador José Roberto Arruda (DEM), o vice-governador, Paulo Octávio (DEM), e assessores do GDF. Gravações mostram Arruda e outros deputados distritais recebendo maços de dinheiro de empresários.