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Para Tarso marketing distorceu relação da Polícia Federal com a imprensa

Na mesma linha, o diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, defendeu o fim da pirotecnia nas operações da Polícia Federal

O ministro da Justiça, Tarso Genro, classificou hoje (21) de “desvio” o que chamou de espetacularização das operações deflagradas pela Polícia Federal (PF). Segundo ele, o trabalho da PF sofreu um “salto de profissionalismo extraordinário” durante o governo Lula.

Em entrevista coletiva em que fez um balanço das ações da PF em 2009, Tarso Genro disse que o marketing em cima das operações policiais distorceu as relações da Polícia Federal com a imprensa. “Desvio institucional rapidamente corrigido”, acrescentou.

“Houve uma redução da espetacularização e não porque havia a suspeita de que o Brasil caminhava para um estado policial. Isto é devaneio literário. Mas porque havia uma exacerbação das relações de setores da Polícia Federal com a imprensa. Essa sensação de brilho adquirido gerava o apenamento precipitado das pessoas”, afirmou.


Na mesma linha, o diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, defendeu o fim da pirotecnia nas operações da Polícia Federal. “Queremos trocar o mérito do impacto do primeiro momento da operação pela condenação dos criminosos. Isso ainda vai levar um tempo”, afirmou.