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Primeira Lei do Pantanal será criada em Mato Grosso do Sul

Decisão foi tomada nesta semana pelo Governo de MS após reunião com autoridades e pesquisadores ligados ao bioma

Decisão foi tomada nesta semana pelo Governo de MS após reunião com autoridades e pesquisadores ligados ao bioma - Divulgação
Decisão foi tomada nesta semana pelo Governo de MS após reunião com autoridades e pesquisadores ligados ao bioma - Divulgação

OGoverno do Estado se reuniu no início desta semana com autoridades do meio ambiente de Mato Grosso do Sul para tratar sobre o Pantanal. Após o encontro, o governador Eduardo Riedel (PSDB) falou sobre a decisão de suspender as licenças de supressão no Pantanal por tempo indeterminado, até que seja criada uma nova legislação para o bioma.

A Decisão vem após articulação com bancada federal e atende pedido do Ministério do Meio Ambiente para diminuir o desmatamento na região. 

Após o prazo de dois meses de desenvolvimento, o projeto de lei será enviado à Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems). “Nós chamaremos todas as instituições que conhecem o bioma para discussão. Vamos ouvir quem vivencia o Pantanal”, disse o govenrador. O presidente da Alems, deputado Gerson Claro (PP), disse que o trabalho será feito com a responsabilidade necessária.

“O debate será feito com responsabilidade na Assembleia Legislativa, e com certeza nós vamos produzir uma legislação que vai fazer do estado, mais uma vez, um protagonista na busca de manter o desenvolvimento aliado à sustentabilidade”, afirma.

Para o presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul), Guilherme Bumlai, o projeto de lei já é uma discussão antiga. Ele acredita que o decreto alcançou o equilíbrio para os produtores.

“Essa discussão dos índices de supressão do Pantanal já foi colocada em pauta há oito anos e é importante lembrar que foram realizados estudos mais restritivos e outros com viés econômico, permitindo um índice maior de supressão. Esse novo decreto achou o meio do caminho com sustentabilidade e responsabilidade”, conta.