Levantamento produzido pela Secretaria do Tesouro Nacional e divulgado ontem (24) comprova que as dezenas de penduricalhos e manobras administrativas para engordar salários de magistrados colocam a Justiça brasileira como a mais cara do mundo.
Concentrando boa parte da elite do funcionalismo público, o Judiciário brasileiro consumiu, em 2022, 1,6% do Produto Interno Bruto (PIB).
Os estudos realizados pela equipe econômica do governo federal mostram que o Brasil gasta com o Poder Judiciário um porcentual correspondente a quatro vezes a média de 53 países analisados, entre economias emergentes e avançadas.
A média internacional de gasto proporcional ao PIB foi de 0,37% em 2021. Os números registrados no Brasil destoam mesmo quando comparados com os de outras economias emergentes. Os países em desenvolvimento gastaram, em média, 0,5% do PIB com os tribunais de Justiça em 2021, enquanto as economias avançadas desembolsaram, no mesmo ano, cerca de 0,3% de toda a riqueza produzida com a manutenção do sistema judiciário.
Uma das poucas exceções de despesas elevadas com o Judiciário, mas mesmo assim atrás do Brasil, é a Costa Rica. O país localizado na América Central gastou 1,54% do seu PIB em 2021 com a manutenção de tribunais.
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