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Violência Doméstica

Mulher é empurrada pelo marido bêbado e bate cabeça

O caso aconteceu em Três Lagoas e o homem foi preso

Mulher foi levada para à UPA com ferimento na cabeça. - Alfredo Neto/JPNews
Mulher foi levada para à UPA com ferimento na cabeça. - Alfredo Neto/JPNews

Um caso de violência doméstica foi registrado na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac), após uma mulher, de 34 anos, ser agredida pelo marido, na noite de sábado (28), na rua A, no bairro Alto da Boa Vista, em Três Lagoas.

De acordo com o boletim de ocorrência, às 19h37, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) entrou em contato com o número 190 da Polícia Militar, solicitando apoio para atender uma tentativa de feminicídio.

No local, os policiais encontraram a mulher deitada no chão, desorientada e com sangramento na cabeça. Os socorristas do Samu atenderam a vítima e identificaram um corte na cabeça, que ocorreu devido a uma queda, após ser empurrada pelo marido, durante uma discussão entre o casal.

O suspeito estava na residência e foi detido pelos militares, sendo posteriormente conduzido à Depac. A vítima, conforme o Samu, foi encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

Na delegacia, o homem relatou que convive com a mulher há um bom tempo, e ambos têm filhos, incluindo uma criança pequena. Contudo, devido ao consumo de drogas e álcool por parte de ambos, as brigas são frequentes. Segundo o depoimento do suspeito, durante a briga, ele havia ingerido cachaça e ido dormir, quando a mulher chegou à residência sob efeito de entorpecentes e o acordou com tapas, acusando-o de ter uma amante.

Ainda de acordo com o homem, durante o conflito com a esposa, ele a empurrou, o que resultou na queda da vítima e no corte na cabeça. Quando questionado se utilizou algum objeto como facão ou madeira para agredir a mulher, como foi mencionado na ligação para o 190, o homem negou e afirmou que a lesão foi causada pelo empurrão.

O mesmo foi conduzido à delegacia, onde prestou depoimento e ficou à disposição da justiça. O caso foi registrado como lesão corporal com agravante na Lei Maria da Penha. A vítima, que estava sob observação médica na Unidade de Pronto Atendimento, não pôde ser ouvida devido a sua desorientação, resultante da lesão na cabeça. O caso será encaminhado à Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM).