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MS terá duas novas unidades da Casa da Mulher Brasileira

As duas novas sedes serão construídas nos municípios de Dourados e Corumbá, no interior do estado

Solenidade realizada nesta manhã (29) no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camilo
Solenidade realizada nesta manhã (29) no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camilo

A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, esteve em Mato Grosso do Sul para, junto ao Governo do Estado, assinar o termo de adesão ao Programa Mulher Viver Sem Violência e anúnciar a implementação de novas unidades da Casa da Mulher Brasileira nos municípios de Corumbá e Dourados. O ato reuniu diversas autoridades e foi realizado na manhã desta segunda-feira (29), no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camilo, em Campo Grande.

Pronunciamento do Governador do Estado, Eduardo Riedel

"A gente tem um investimento direto do Ministério das Mulheres e nós vamos construir a obra com uma contrapartida pequena de 375 mil reais. Agora, o funcionamento da Casa da Mulher Brasileira, como em Campo Grande, é uma parceria. Nós vamos pôr a Polícia Civil lá, a delegacia especializada, nós temos a Polícia Militar atuando, todo o acolhimento, aí o município também participa direto. Vamos passar a mensagem cada vez mais clara para a sociedade de não admitir qualquer tipo de violência contra mulher ou de intolerância", destaca o Governador do Estado, Eduardo Riedel.

As duas novas unidades da Casa da Mulher Brasileira vão receber investimentos totais de R$ 31 milhões do Governo Federal – R$ 16 milhões para a construção em Dourados, R$ 7,5 milhões para a de Corumbá, além de R$ 2 milhões para gestão e manutenção após a inauguração. Em Dourados haverá atendimento específico para as mulheres indígenas.

Ministra e Governador assinaram termo de adesão nesta manhã

"É importante que vocês saibam que a Casa da Mulher Brasileira é um trabalho conjunto. Governo Federal, Governo do Estado, Prefeitura Municipal, Tribunal de Justiça, Ministério Público e Defesoria Pública. Então caberá à prefeitura de Corumbá a questão do apoio psicossocial. Nós vamos colocar um investimento de dois milhões de reais após a casa construída para a gestão", explica a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves.

 

O programa “Mulher, Viver sem Violência”, foi criado originalmente em 2013 para proteger mulheres em situação de risco e combater a violência de gênero. A iniciativa foi retomada em março de 2023, pelo Ministério das Mulheres, para integrar e ampliar os serviços públicos oferecidos às mulheres que sofrem violência, proporcionando atendimentos especializados em áreas como saúde, segurança pública, justiça, assistência social e autonomia financeira.

O prefeito de Corumbá, Marcelo Iunes, esteve presente durante a solenidade na capital. Ele informou que a área escolhida para a construção da unidade é no bairro Popular Velha, e falou sobre os próximos passos para concluir a construção da nova unidade.

"Agora a gente pediu autorização da União pra gente poder licitar, já que nós já temos o espaço que é da União, a SPU (Superintendência de Patrimônio da União) já destinou uma área pra ser construída. Agora temos os R$ 7 milhões e meio e vou ver uma licitação o mais rápido possível. Vou correr atrás pra ser o mais rápido possível, para em março mais ou menos já está abrindo a licitação. A área tem em torno de quase 10 mil metros quadrados e queremos entregar, junto com a ministra, no comecinho de 2025. Por isso agora vamos correr atrás da licitação", afirmou.

Já em Dourados, a expectativa é a obra, que é maior, seja concluída em um tempo maior. Após licitação, a obra terá em torno de 15 meses de execução e está prevista para o segundo semestre de 2025. Como conta o prefeito Alan Guedes, que fala sobre o investimento e próximos passos a partir da chegada do recurso federal.

"Além do investimento total de R$ 16 milhões, previsto no edital, nós já temos R$ 1,6 milhões para equipamentos, esse dinheiro está reservado no caixa da prefeitura para os equipamentos após a conclusão da obra. No dia 27 de fevereiro nós conheceremos provavelmente a empresa vencedora, que é o dia da sessão e depois tem alguns prazos de recurso, mas é o prazo que o Ministério nos deu para a gente conhecer a empresa. Depois de conhecida a empresa, a vantagem é que o recurso do Ministério já está empenhado e a tendência é, concluindo a licitação, assinando contrato, e tem a parte documental da ordem de serviço, então a gente espera alinhado com o ministério que a gente consiga dar ordem de serviço dessa obra ainda no primeiro semestre", explica.