O clima no PL de Mato Grosso do Sul é de guerra. O deputado estadual João Henrique Catan foi alijado de assumir o comando do partido em Campo Grande, dificultando o seu projeto de concorrer à prefeitura, bem como o deputado estadual Coronel Davi que não esconde, em conversas reservadas, a sua insatisfação com toda essa movimentação de Pollon.
Pollon colocou a sua esposa, Naiane Bittencourt, na presidência regional do PL-Mulher e o seu irmão, Gabriel Pollon, no comando do partido na Capital. Essa decisão explodiu grande revolta em outras lideranças bolsonaristas da agremiação. E quem pisar em falso contra a decisão, pode ser detonado no partido.
Até o momento, o partido ainda não tem um pré-candidato a prefeito definido em Campo Grande. Pollon se coloca como postulante. Mas não está sozinho, porque o Capitão Contar estaria se filiando ao partido com plano de ser o candidato com as bênçãos do ex-presidente Jair Bolsonaro. Só que nem Pollon e muito menos Contar contam com apoio do deputado estadual Coronel Davi. Consultado sobre o que se passa no partido, ele respondeu: "Sem comentários". É um gesto, para o bom entendedor, de insatisfação.
O encontro dele, no fim de semana, com a senadora Tereza Cristina gerou especulação de estar afivelando as malas para trocar o PL pelo PP na janela de março. O deputado, no entanto, evita falar sobre o assunto.
Há ainda clima de desconfiança das lideranças com o presidente do PL. Enquanto Bolsonaro defende candidatura própria na Capital, Pollon flerta com a prefeita Adriane Lopes (PP). Esses movimentos deixam os defensores de candidatura própria inseguros.
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