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MPE cobra exigência da carteira de vacinação na matrícula escolar

Medida adotada em Sidrolândia prevê que omissão dos pais ou responsáveis será comunicada ao Conselho Tutelar

Prefeitura de Sidrolândia foi notificada a cumprir lei que dispõe sobre a obrigatoriedade da apresentação da Carteira de Vacinação no ato da matrícula escolar - Foto: Reprodução/ Prefeitura de Sidrolândia
Prefeitura de Sidrolândia foi notificada a cumprir lei que dispõe sobre a obrigatoriedade da apresentação da Carteira de Vacinação no ato da matrícula escolar - Foto: Reprodução/ Prefeitura de Sidrolândia

A promotora de Justiça Janeli Basso, de Sidrolândia, notificou a prefeitura a cumprir a legislação que dispõe sobre a obrigatoriedade da apresentação da Carteira de Vacinação no ato da matrícula escolar em Mato Grosso do Sul.

A medida abrange tanto escolas públicas quanto as privadas e exige a carteira de vacinação atualizada de alunos com até 18 anos de idade. O objetivo da medida é retomar os índices positivos de cobertura vacinal, que de acordo com o Ministério da Saúde, vêm despencando ano a ano.

Em 2021, menos de 59% dos cidadãos foram imunizados, índice bem abaixo do ano anterior, 2020, que era de 67%. Em 2019, 73% da população foi vacinada. O patamar preconizado pelo Ministério da Saúde é de 95%.

São dados alarmantes, principalmente se considerarmos o históricos do Brasil em seu programa de vacinação nos últimos 50 anos, com a erradicação da poliomielite, por exemplo, além de bons trabalhos contra o tétano neonatal e sarampo.

Hoje, doenças como a poliomielite, erradicada em 1994, está em vias de retorno, conforme dados do Ministério da Saúde, por conta dos baixos índices de vacinação. Em 2021, menos de 70% do público alvo estava com as doses em dia, frente aos mais de 98% em 2015.

Com o sarampo a história não é diferente. Enquanto de 1990 a 2000 o Brasil registrava mais de 177 mil casos, campanhas de vacinação levaram o país a receber o certificado de eliminação da doença em 2016. 

No entanto, em 2019, o país perdeu o reconhecimento após não conseguir controlar um surto iniciado no Norte, em 2018, que se espalhou para os demais estados.

Fake news sobre as vacinas e o isolamento na pandemia da Covid-19 são considerados os fatores principais pela queda do índice vacinal.

Confira na íntegra: