A queima de produtos que acontece após o feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos, a famosa Black Friday, já virou tradição no Brasil. A data promete movimentar a economia e o comércio de todo o país.
Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a Black Friday deve movimentar R$ 4,64 bilhões no Brasil, registrando a maior movimentação financeira desde sua incorporação ao calendário do varejo em 2010. Isso representa um crescimento de 4,3% em relação ao ano passado, descontando a inflação.
Em Campo Grande, a expectativa é de R$ 50 milhões em vendas, tanto no Centro da cidade quanto em shoppings e lojas de bairros, segunda a Secretaria Municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio (Sidagro).
O estudo da CNC revela que em 2023, os segmentos de eletroeletrônicos e utilidades domésticas (R$ 1,28 bilhão) e de móveis e eletrodomésticos (R$ 1,05 bilhão) deverão responder por quase metade (48%) da movimentação financeira prevista no país. Tendem a se destacar ainda os ramos de hiper e supermercados (R$ 1,02 bilhão) e de vestuário, calçados e acessórios (R$ 0,73 bilhão).
Ainda conforme a Confederação a maior procura deve ser por ares condicionados (+177,3%), seguidos por aparelhos de televisão (+88,0%) e fogões (+68,6%).