No dia 22 de março, daqui a um mês e 20 dias, Campo Grande chega ao segundo ano sem a existência dos parquímetros na área central, após 20 anos de cobrança sob a responsabilidade da empresa Metropark, administradora da Flexpark.
A opinião das pessoas que fazem compras no comércio da área central ou que eventualmente têm de se deslocar até a região é divergente quanto à volta dos parquímetros.
A unanimidade a favor do sistema, excetuando-se os donos de estacionamentos privados, só existe entre os comerciantes, que amargam a fuga de clientes em função da falta de vagas para que estes estacionem seus carros.
Agora, 1 ano e 10 meses depois do fim do contrato com a Flexpark, o assunto volta a ser discutido em função da tramitação de projeto de lei sobre o novo modelo dos serviços e que também estabelece as regras da licitação e prazo contratual.
As discussões devem ser acaloradas, pois assim como na sociedade, na Câmara a opinião dos 29 vereadores também é divergente.
O que se pode adiantar é que o antigo modelo, por ser oneroso para a população, pouco lucrativo para o concessionário e com regras frouxas com relação às obrigações da prefeitura, deverá ser descartado em sua totalidade.
Mas o foco maior das discussões deverá girar em torno da ampliação do sistema aos bairros, já que há muito tempo o centro da Capital deixou de ser a área de principal concentração de oferta de comércio e de serviços.
Confira na íntegra: