O jogo pelo poder está mexendo com os nervos dos postulantes à vaga de senador nas eleições de 2026. Todos querem estar no palanque do PSDB. Só que, na aliança, cabem apenas dois candidatos a senador. Uma vaga já está carimbada para o ex-governador Reinaldo Azambuja, o cardeal dos tucanos. Então, sobrou uma vaga para aliados e o que não falta é candidato.
A entrada da senadora Soraya Thronicke mexeu com os nervos dos outros postulantes. Ela assumiu o comando regional do Podemos com a presença do governador Eduardo Riedel. Soraya não perdeu a chance de sinalizar aliança com o PSDB como candidata à reeleição. É o seu desejo.
Soraya, que estava isolada e sem rumo, se aliou a Riedel, liberando suas emendas para o governo estadual investir em habitações, com o objetivo de ganhar pontos políticos. A estratégia dela é garantir a segunda vaga do Senado na chapa de Riedel. Essa movimentação de Soraya atiçou preocupação no deputado federal Vander Loubet que já estava contando com sua pré-candidatura numa aliança do seu partido, o PT, com o PSDB em 2026.
Vander já está, há tempos, conversando com o presidente regional do PSDB, Reinaldo Azambuja, e com o governador Eduardo Riedel, sobre o seu plano de concorrer ao Senado na aliança do PT com os tucanos. Na Câmara, Vander é um dos aliados de Riedel.
Se não conseguir encaixar o seu nome na aliança, a alternativa de Vander é concorrer como candidato avulso. Não teria a mesma força se fosse um dos dois candidatos da aliança.
Na mesma situação se encontra o senador Nelsinho Trad, do PSD. Ele vinha correndo por fora para ser o candidato na aliança do PSDB. Nelsinho foi, inclusive, eleito em 2018 com apoio dos tucanos.
Sem espaço numa aliança com os tucanos, Nelsinho terá de buscar a reeleição em outra aliança ou apostar em candidatura própria do seu partido a governador. O que é mais difícil por falta de nomes com densidade eleitoral.
Confira na íntegra:
É a CBN CG mais perto de você, com a garantia da privacidade.