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Acesso à ponte da Rota Bioceânica tem ordem de serviço assinada

A obra, na BR-267, tem investimento de R$ 472 milhões de recursos federais

Cerimônia realizada nesta manhã (19) no auditório do Bioparque Pantanal - Foto: Gerson Wassouf/CBN-CG
Cerimônia realizada nesta manhã (19) no auditório do Bioparque Pantanal - Foto: Gerson Wassouf/CBN-CG

Necessária para o desenvolvimento da Rota Bioceânica, a obra que abrange o contorno rodoviário de Porto Murtinho na BR-267 e centro aduaneiro de controle da fronteira teve a ordem de serviço assinada na manhã desta terça-feira (19) na Bioparque Pantanal, em Campo Grande. A cerimônia contou com a presença dos ministros George Santoro (interino dos Transportes), Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) e do governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel.

A obra, na BR-267, tem investimento de R$ 472 milhões de recursos federais para a implantação e pavimentação do acesso à ponte internacional sobre o rio Paraguai, contorno rodoviário de Porto Murtinho e a construção de um centro aduaneiro de controle de fronteira. A extensão do trecho na rodovia é de pouco mais de 13 quilômetros, entre km 678,10 e km 691,20. O prazo para execução é de 26 meses.

A obra é uma etapa importante para o desenvolvimento da Rota Bioceânica e, consequentemente, para o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul. Segundo o governador do estado, Eduardo Riedel, isso significa um novo caminho para os mercados do estado e do Brasil no futuro.

Assinatura do governador e autoridades federais

"São novos caminhos. A Ásia, com China, com Japão, com Coreia, com Índia e esse acesso saindo pelo Pacífico, ele se torna mais perto a viagem de navio, mais competitiva e a Rota aproxima esses países do Mato Grosso do Sul. Basicamente essa é uma primeira ação e a segunda é a integração dos povos da América do Sul. É grande a quantidade de irmãos paraguaios, argentinos, chilenos que vão se integrar e vale lembrar que a província de Tarapacá abriu escritório aqui na capital. Quando que isso era pensado se não tivesse essa perspectiva?", afirma o gestor estadual.

De acordo com a ministra Simone Tebet, a obra está prevista no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e é uma das maiores, mais caras e mais complexas. Por isso, é tão necessária.

"Sem essa obra a ponte fica vazia. É ligar nada a lugar nenhum. É preciso de toda uma alça que eleve a estrutura da rodovia para chegar até a ponte. Nós estamos falando de mais de R$ 400 milhões, então eu estou muito feliz de finalizar o ano dizendo que o governo do presidente Lula está trazendo para Mato Grosso do Sul em 2024 o maior investimento que o governo federal já colocou no nosso estado. Mais de R$ 1 bilhão, fora a retomada da concessão da BR-163", destaca a ministra sul-mato-grossense.

Autoridades apresentando documento assinado

O ministro George Santoro falou sobre a importância da obra com todos os equipamentos alfandegários para a diminuição de tempo no mercado. Segundo ele, "a ideia do governo federal é diminuir o prazo do desembaraço aduaneiro. Hoje nós temos em alguns locais um desembaraço de dois dias, três dias, isso não é possível. A gente precisa ter um desembaraço aduaneiro em duas, três horas. A gente está discutindo um modelo, tanto com o Ministério da Justiça, quanto com o Ministério da Fazenda, para propiciar uma solução muito boa para viabilizar efetivamente esse investimento feito aqui".

Durante o evento o ministro também assinou a ordem de serviço para restauração de 101 km da rodovia BR-267, que segue do subtrecho da MS-472 (Bela Vista) até o acesso a Porto Murtinho, no km 577 até o km 678. O investimento federal será de R$ 239,2 milhões nesta obra e ele fala sobre mais recursos no próximo ano.

"Esse investimento aqui soma outros investimentos do governo federal aqui do estado do Mato Grosso do Sul e esse ano a gente está aplicando, já pago aqui, em melhoria das rodovias federais aqui no estado 600 milhões de reais, que é três vezes o que foi pago no ano passado é um aumento substancial que a gente já está vendo na melhoria da malha viária aqui do estado Nós estamos hoje no melhor nível dos últimos dez anos da qualidade da malha viária do estado do Mato Grosso do Sul", conclui o ministro.