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Direita dilacerada

Todos podem ser bolsonaristas, mas nem todos são chamados para sentar na mesma sala de confraternização

O deputado federal Marcos Pollon, presidente regional do PL, é o nome especulado para concorrer à Prefeitura da Capital. - Foto: Reprodução/ Câmara dos Deputados
O deputado federal Marcos Pollon, presidente regional do PL, é o nome especulado para concorrer à Prefeitura da Capital. - Foto: Reprodução/ Câmara dos Deputados

A direita de Mato Grosso do Sul passa o Natal sem a tão esperada unidade para conquistar a maioria das prefeituras nas eleições de 2024. Não era esse o plano. A ideia era chegar ao fim deste ano com nomes definidos para concorrer às principais prefeituras. Esse campo da política acredita que só levar o nome do ex-presidente Jair Bolsonaro nas ruas, pode transformar em votos. Até pode ajudar o candidato, mas não decide uma eleição. 

O PL de Bolsonaro, ainda, não conseguiu traçar um rumo para 2024. O partido está bem atrás dos seus virtuais concorrentes. Tudo isso está acontecendo por causa do racha disfarçado na legenda. O deputado federal Marcos Pollon, presidente regional do partido, é o nome especulado para concorrer à Prefeitura de Campo Grande. Mas há outros nomes de peso, que são lideranças se consolidando na política e com forte identificação com Bolsonaro. É o caso do deputado estadual Coronel Davi. Ele sempre foi lembrado para prefeitura da Capital. O problema é a falta de consenso no apoio ao seu nome. 

Mas há, ainda, o Capitão Contar, que está rondando o PL. Disputou ao governo do Estado, em 2022, e carimbou o passaporte para o segundo turno com uma declaração de Bolsonaro, no último debate, vésperas das eleições, pedindo votos para Contar. Foi um salto. Mas acabou perdendo eleição para Eduardo Riedel (PSDB), que contou com apoio das principais lideranças bolsonaristas, como da atual senadora Tereza Cristina (PP).

Hoje, muitas lideranças bolsonaristas não vêem Contar com bons olhos. Mas um grupo estimula Contar a concorrer às eleições pelo PL com o compromisso de envolver Bolsonaro na campanha.

Já a outra corrente bolsonarista, encrustrada no PP, está mais organizada. Sob o comando da Tereza Cristina, o PP tem nomes definidos para disputar as prefeituras do estado. Em Campo Grande, o PP apostará na reeleição da prefeita Adriane Lopes (PP) e, em Dourados, tem o prefeito Alan Guedes (PP).

Confira na íntegra:

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