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Automedicação pode desencadear problemas de saúde irreversíveis

O desenvolvimento de doenças hepáticas, gastrointestinais e cardíacas estão entre os danos

Renato Figueiredo, clínico-geral - Foto: Karina Anunciato / CBN-CG
Renato Figueiredo, clínico-geral - Foto: Karina Anunciato / CBN-CG

O uso indiscriminado de remédios é uma prática utilizada por muitas pessoas em qualquer época do ano. Nesta época de virada, com as intensificações das festas, exageros alimentares, bebidas alcoólicas, privação de sono e problemas sociais – como a solidão – podem se tornar desencadeantes para o uso de medicação sem orientação.

Segundo o clínico-geral, Renato Figueiredo, a automedicação pode colocar em risco a vida.

“Muitos medicamentos de uso regular podem trazer um risco. Por exemplo, uma pessoa que começa a usar energético e depois ela começa ter um rinite e tem uma congestão nasal. Aquele descongestionante nasal aumenta a pressão arterial e pode provocar taquicardia. Associado com o energético que faz a mesma coisa, a pessoa faz uma crise hipertensiva, e para quem já tem problemas cardíacos, pode até mesmo fazer uma fibrilação levando à morte”.   

Entre os alertas, o médico ressaltou ainda a preocupação com a associação de medicação com ingestão de bebida alcoólica, a possibilidade do desenvolvimento de doenças hepáticas, gastrointestinais e cardíacas. Para minimizar os efeitos da automedicação, o clínico-geral frisou que ao sentir qualquer sintoma que fuja a sua rotina, busque ajuda médica. Acompanhe a entrevista completa.