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Editorial

Ano Novo esperança que se renova

O Ano de 2024 se aproxima e as nossas expectativas sobre tudo que nos cerca se intensificam no afã de alcançarmos dias melhores

O Ano de 2024 se aproxima e as nossas expectativas sobre tudo que nos cerca se intensificam no afã de alcançarmos dias melhores. - Foto: Reprodução/Internet
O Ano de 2024 se aproxima e as nossas expectativas sobre tudo que nos cerca se intensificam no afã de alcançarmos dias melhores. - Foto: Reprodução/Internet

O Ano de 2024 se aproxima e as nossas expectativas sobre tudo que nos cerca se intensificam no afã de alcançarmos dias melhores. É sabido que o calendário gregoriano se constitui em evento marcante na história das culturas e das sociedades ao marcar mudança no padrão internacional na representação de dias e horas.

Foi instituído, patrocinado pelo papa Gregório XIII em 1582, ao editar a bula papal “Inter Gravissimus”. Aos tempos de hoje decorreram-se 441 anos, quando todos na linha do tempo procuramos paz, felicidades, harmonia, prosperidade, desenvolvimento, fartura e a confraternização entre os povos, entre tantos desejos acalentados.

Mas, infelizmente o planeta não se encontra em paz e nem em harmonia, porque não são poucos os conflitos armados, as disputas por mais poder e fronteiras. Para agravar, as disputas ideológicas e religiosas, são causas que mais animam a luta entre os povos, os quais já deveriam ter alcançado elevados níveis de civilização estabelecendo como cláusula pétrea o respeito entre uns e outros. Infelizmente, vivemos tempos de beligerância.

A irracionalidade, a ganância, o desrespeito, cegam as decisões que poderiam remeter ao fim de conflitos armados, e a submissão de nações, entre tantas agressões inaceitáveis em pleno século 21. Se o retrato do mundo afora não nos anima, olhemos para dentro do nosso país.

Abramos os nossos corações, roguemos pela conciliação entre as pessoas pelo entendimento, pela crença de que é possível alcançar dias melhores em um tempo menor, se conseguirmos desanuviar o pensamento turbado e a disseminação da incredulidade nas instituições, para não subvertermos a ordem e paz entre nós – os brasileiros.

Paira sobre a sociedade brasileira o sentimento de insatisfação que turba o raciocínio lógico e remete a uma disputa feroz que não aponta na direção e na possibilidade de se obter resultados positivos. Infelizmente, domina no seio da sociedade brasileira um sentimento que nega as instituições estabelecidas pelo ordenamento constitucional.

Não rara às vezes e repentinamente, se ouve críticas irracionais a pessoas que corajosamente externam seus pensamentos. Relega-se o respeitando a ordem estabelecida pela lei, como se fossem donos da razão e do conhecimento de tudo que nos cerca. Ao se colocar de lado as boas maneiras da boa educação e das relações interpessoais que devem nortear as pessoas e a sociedade civil, joga-se no lixo o pensamento que norteia os povos civilizados.

Enfim, se estamos ingressando em um novo Ano, olhando para o futuro neste instante de celebração e de recomeço, porque não nos despimos de sentimentos menos nobres e dando as mãos uns ao outros, gerando boas energias nos abracemos em favor da paz mundial e do entendimento entre homens e mulheres na construção de dias melhores com amor e fraternidade?

O Brasil precisa neste instante da crença que há caminhos a serem percorridos, os quais não são fáceis, mas que possibilitará se erguer uma Nação que há de servir de exemplo para os povos civilizados. É preciso que entre nós paire o sentimento da conciliação, do entendimento, da compreensão, entre tantos valores que almejamos conquistar para se estabelecer a prosperidade que erradicará os males que nos angustiam.

Ingressemos em 2024 com toda a energia que juntada aos milhões de pessoas que formam o nosso grande país resplandecerá a nossa grandeza no contexto das nações. Coloquemos de lado o passado que não remete a lugar nenhum e olhemos para frente na certeza que há muitos caminhos que nos levarão para felicidade da gente brasileira.