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Eleições 2018

Pesquisa aponta que Azambuja pode vencer eleição já no primeiro turno

Governador aparece com percentual próximo do exigido pela legislação eleitoral para conquistar cargo pela segunda vez

Pesquisa divulgada nesta semana pela empresa Ibrape, de Campo Grande, aponta a possibilidade de reeleição do governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), no primeiro turno das eleições deste ano. Computados os votos válidos, Azambuja teria 49,43% e o seu principal adversário, o juiz aposentado Odilon de Oliveira (PDT), 30,54%. 

A pesquisa foi realizada entre os dias 22 e 24 deste mês, com 1.040 eleitores nas regiões de Campo Grande, Norte, Costa Leste, Vale do Ivinhema, Sul, Grande Dourados, Sudoeste e Pantanal, e foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) com o número 04832. A margem de erro é de 3% para mais ou para menos e o nível de confiança de 95%.

De acordo com a pesquisa, 39% dos entrevistados acham que a eleição será decidida no primeiro turno e 37% acham que haverá o segundo, no Estado.
Na estimulada, Azambuja aparece com 42% das intenções de voto; Odilon com 26%; Junior Mochi (MDB) com 7%; Humberto Amaducci (PT) 6%; Marcelo Bluma (PV) e João Alfredo (PSOL) tiveram 2% cada. Votos brancos e nulos somaram 10%, e 5% responderam que não sabem.

Na pesquisa espontânea, Azambuja teve 36% das intenções de voto; Odilon, 22%; Mochi, 3%; Amaducci, 2%; Marcelo Bluma, 1%, e João Alfredo não pontuou. Brancos e nulos totalizaram 34% e 2% dos entrevistados citaram nomes de pessoas que não estão na disputa, segundo a empresa. 

Quanto à rejeição, Azambuja teve 22%; Bluma, 16%; João Alfredo, 15%; Amaducci, 14%; Odilon, 12%, e Mochi, 10%. Do total de entrevistados, 23% não responderam.

Na análise dos dados por região, Azambuja aparece na liderança na pesquisa estimulada. Na Capital, o candidato obteve 37% contra 28% de Odilon de Oliveira, e no interior, 45% ante 25% do candidato do PDT. No Norte, Azambuja teve 39% das intenções de voto e Odilon, 22%; na Costa Leste, 46% a 26%, respectivamente. Na região do Vale do Ivinhema, 48% a 24%; na Grande Dourados, 45% a 29%; na região Sul, 45% a 20%; no Sudoeste, 48% a 21%, e no Pantanal, 45% a 30%.

PROPAGANDA
A pesquisa mostra ainda que a propaganda eleitoral no rádio e na TV não deve influenciar o eleitorado: 60% disseram que não veem os programas; 16% sim. “O horário eleitoral perdeu o encanto para o eleitor”, na avaliação de Paulo Catanante, presidente da Ibrape. Os debates, mostra a pesquisa, podem influenciar o voto do eleitor.

Segundo a Ibrape, não haverá mudança no cenário eleitoral porque 44%  afirmaram que não mudariam o seu voto se nas vésperas do pleito recebessem algum tipo de proposta, vantagem ou oferta de dinheiro. “O povo está por dentro da legislação eleitoral mais do que a gente imagina, ele sabe que isso e proibido” diz o presidente do instituto.

“Nesse cenário, considerando somente os votos válidos e levando-se em consideração a margem de erro, Reinaldo Azambuja precisaria de mais 1% dos votos para vencer no primeiro turno”, avalia Catanante.