Veículos de Comunicação

Segundo Turno

Justiça combaterá fake news em aplicativos de bate papo

Os representantes da justiça montaram um esquema de segurança

No primeiro turno das eleições muitas mensagens relacionadas a notícias falsas foram esparramadas nos aplicativos de bate papo dos paranaibenses e, por conta disso, movimentou a Justiça Eleitoral de forma inesperada. Eleitores relataram situações diversas, entre elas o fato de não conseguirem votar para presidente, ou ainda que a urna completava a votação sozinha.

Com a facilidade de espalhar a notícia através de grupos de Whatsapp os fatos ganharam grandes proporções e mobilizaram as equipes da Justiça Eleitoral, mas em nenhum dos casos foi constatado o erro. “O eleitor precisa ter um pouco mais de paciência na hora de votar, como não são urnas novas elas são mais lentas, nos registramos muitos erros de pessoas que votaram errado na ordem de governado e presidente”, explica Leonardo Plamerston Dumont, promotor eleitoral.

Em Paranaíba os representantes da Justiça montaram um esquema de segurança para combater as notícias falsas e além da juíza eleitoral Nária Cassiana de Barros, o promotor eleitoral Leonardo Palmerston Dumont, o juiz Plácido de Souza e a promotora Juliana Nonato vão dar apoio nas ruas para combater as fake news.

A equipe da Justiça estará nas ruas e investigarão qualquer fato que possa estar destoando da verdade e em parceria com a Polícia Militar e Civil investigaram de onde partiu a notícia.

Na manhã desta sexta-feira (26), segundo a Agência Brasil, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, reuniu-se com integrantes da Missão de Observação Eleitoral da Organização dos Estados Americanos (OEA). O encontro ocorre a dois dias do segundo turno e logo depois de a chefe da missão, Laura Chinchilla, chamar de fenômeno “sem precedentes” a disseminação de notícias falsas na internet e aplicativos.

A difusão de fake news se tornou assunto recorrente no país desde o primeiro turno das eleições. A procuradora e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se manifestaram sobre o tema. A Polícia Federal também está atenta às denúncias e faz investigações.