O prédio da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) em Paranaíba segue em desuso pelo Município e é alvo de vandamismo e depredação. No interior do prédio é possível encontrar diversas pichações nas paredes, portas quebradas, janelas com vidros estilhaçados pelo chão, além restos de lixo, mato alto e fezes provenientes de moradores e usuários de drogas que frequentam o espaço, segundo os vizinhos. Sem vigilância, o prédio também já sofreu diversos furtos.
A UPA completará no meio deste ano sete anos de inauguração. O prédio que foi construído em julho de 2012 na então gestão do ex-prefeito, José Garcia “Zé Braquiara” de Freitas, levou dois anos para ser concluído em uma área de 893.70 metros quadrados, antiga quadra municipal, no bairro Santa Mônica.
Durante o governo do ex-prefeito Diogo Robalinho de Queiroz, Tita, o então prefeito havia divulgado em 2015 que o prédio não seria inaugurado em sua gestão. A obra segundo ex-prefeito seria um “presente de grego e elefante branco” para o município e teria que fazer a devolução da Unidade, pois cidades vizinhas não estariam conseguindo manter uma UPA, e a Santa Casa do município nunca seria fechada.
Já o atual prefeito, Ronaldo Miziara, em plena campanha para o cargo de prefeito de Paranaíba, nas eleições de 2016, disse que a UPA do município seria aberta, e não sendo viável, o prédio seria posto em funcionamento, bastando devolver o dinheiro aos cofres do Governo Federa, por meio do financiamento da obra. “Aquele prédio nós vamos colocar ele para funcionar”, disse durante a entrevista.
Por outro lado, após alterações no Decreto nº 7.827/2012, assinado pelo ex-presidente Michel Temer e publicado no Diário Oficial da União em 23 de maio de 2018, estabelece que as Unidades de Pronto Atendimento 24 horas, concluídas e sem funcionamento poderiam ser destinadas para outras finalidades na área de saúde, sem a necessidade de devolução dos recursos de recursos federais.
Na ocasião, Ronaldo Miziara, havia informado por meio do Departamento de Comunicação da Prefeitura, que com o novo decreto assinado por Michel Temer, equipes técnicas do município e Secretaria Municipal de Saúde elaborariam um projeto para que o prédio fosse destinado a abrigar uma Unidade Básica de Saúde, entretanto, até o momento o prédio está desocupado e sem destinação.
