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Penitenciária Federal em Campo Grande também terá segurança reforçada após primeira fuga da história

Consideradas invioláveis e as mais seguras do país, Sistema Penitenciário Federal registrou a primeira fuga da história, em Mossoró

Penitenciária Federal de Campo Grande abriga 125 presos
Penitenciária Federal de Campo Grande abriga 125 presos

A fuga de dois presos da Penitenciária Federal de Mossoró no Rio Grande do Norte na quarta-feira (14), a primeira na história do Sistema Prisional Federal (SPF), gerou uma série de medidas para reforçar a segurança em todas as unidades do país, incluindo a Penitenciária Federal de Campo Grande.

Em resposta ao incidente em Mossoró, o Ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandovski, anunciou uma imediata revisão e atualização dos protocolos de segurança  em todas as Penitenciárias Federais do país em até cinco dias. Essa ação visa fortalecer os procedimentos de segurança e prevenir futuras fugas.

A Penitenciária de Campo Grande terá um sistema de videomonitoramento modernizado com a instalação de novas câmeras e equipamentos mais modernos. O controle de acesso será aperfeiçoado com a inclusão de reconhecimento facial para todos que ingressam na unidade. O sistema de alarmes e sensores de presença também será ampliado.

Dados da Penitenciária

A Penitenciária Federal de Campo Grande foi inaugurada em 2006, e até 31 de dezembro de 2023 ela possuía 125 presos, nos quais três possuem deficiência e um é estrangeiro. Ela se destaca por ter a maior quantidade de livros entre as Penitenciárias Federais, com 9.183. 

93% dos presos estão cadastrados para receber visitas. E no segundo semestre de 2023, tiveram 751 visitas, o segundo maior número entre as Penitenciárias Federais.

Líderes de facções criminosas e pessoas com alta periculosidade estão no SPF, e para ser transferido para um presídio federal, a pessoa privada de liberdade deverá possuir, ao menos, alguns pré-requisitos, como ter desempenhado função de liderança ou participado de forma relevante em organização criminosa e ser membro de quadrilha ou bando, envolvido na prática reiterada de crimes com violência ou grave ameaça.