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Doença Silenciosa

Câncer renal mata em 2 em MS neste ano e exame de rotina auxilia no diagnóstico precoce da doença

Tratamento do câncer renal é cirúrgico, sendo retirada uma parte do órgão ou sua remoção por inteiro

Em 2019,  duas mortes e 80 internações  por câncer renal foram registradas em Mato Grosso do Sul, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES).  No Brasil, 10 mil novos casos de câncer renal foram registrados em 2018, com um aumento de 30% em relação a 2012. No mundo, a estimativa é que foram diagnosticados 400 mil novos.

O carcinoma de células renais, conhecido como câncer de rim, é considerado de acordo com o Hospital de Amor, um tipo raro de câncer. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, a incidência é de 7 a 10 casos para cada 100 mil habitantes. 

O desafio da doença, de acordo com o oncologista Amauri Oliveira, é o diagnóstico precoce, porque há sintomas que surgem somente quando o tumor já está desenvolvido. Desta forma, o diagnóstico precoce pode ser feito em um exame de rotina, que segundo o especialista, atualmente há mais facilidade para se fazer esses tipos de exames. “Hoje está muito mais fácil fazer ultrassom e tomografia. Consegue  identificar tumores ainda em tamanhos menores”, disse.

A ingestão de bebidas alcoólicas e o uso de cigarro podem causar o câncer de rim, segundo médico, porque o órgão funciona como um “filtro” do organismo. “Todas as substâncias ingeridas ou que passam pelo organismo acabam sendo filtradas no rim. E essas substâncias são toxinas cancerígenas, que causam o câncer”. Oliveira ainda ressaltou que o câncer renal não tem causa genética.

O tratamento, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), varia de acordo com o estado da doença. O procedimento recomendado, em primeiro momento, é a cirurgia. 

O oncologista ressaltou que o tratamento do câncer renal é cirúrgico, sendo retirada uma parte do órgão ou inteiro. Mas existem casos em que pode ser recomendado um tratamento com remédios. 

Em janeiro de 2019, o Ministério da Saúde incorporou os medicamentos pazopanibe e sunitinibe para o tratamento do câncer renal, na lista de drogas fornecidas pelo SUS. Os tratamentos deverão seguir a Diretriz Diagnóstica Terapêutica para a doença.