Uma investigação conduzida pelo Setor de Investigações Gerais (SIG) da Polícia Civil, concluiu um inquérito sobre um suposto roubo, revelando que a vítima, um homem de 57 anos, teria, na verdade, realizado uma denúncia falsa. Os fatos ocorreram em Três Lagoas e, nesta quarta-feira (6), os investigadores autuaram o suspeito, que irá responder criminalmente.
No mês de fevereiro, a suposta vítima procurou a 1ª Delegacia de Polícia Civil e relatou ter sido abordada por dois homens enquanto caminhava em na calçada, no bairro Jardim Dourados. Alegou que estes lhe teriam roubado a carteira e o celular. A partir da denúncia, os policiais investigaram e não encontraram indícios dos fatos relatados nas imagens das câmeras de segurança das residências próximas ao local do suposto crime.
Os investigadores descobriram que o homem havia ido à Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) no dia seguinte, afirmando ter encontrado a carteira. Ele foi intimado a prestar esclarecimentos na sede da SIG, onde confessou que não houve roubo algum. Ele admitiu que registrou o boletim de ocorrência porque não se recordava onde havia deixado os pertences e apenas desejava informar a suposta perda.
Notícias Relacionadas
Emprego
Processo seletivo de estagiários do TJMS ocorre neste sábado com vagas para Três Lagoas
A carga horária é de cinco horas diárias, de segunda a sexta-feira, com direito a bolsa-auxílio
Eleições
Zona Eleitoral da escola Jomap é relocada temporariamente para a Apae
Em consequência as reformas da escola, realizou-se a alteração de local
O suspeito foi autuado por falsa denúncia de crime e responderá ao processo em liberdade. Ele relatou aos policiais que, no momento em que retornava para casa, teria frequentado um bar no bairro Jardim Dourados, onde alega ter perdido a carteira. No dia seguinte, retornou ao estabelecimento e teve a carteira devolvida por moradores.
A Polícia Civil de Três Lagoas alerta para a recorrência de casos semelhantes de falsa comunicação de crimes de roubo e furto na região, muitas vezes motivados por justificativas como a necessidade de explicar a perda de bens ou valores a familiares, ou para encobrir gastos indevidos em substâncias entorpecentes. Um caso similar ocorreu em fevereiro, quando um homem alegou ter sido assaltado por um suspeito armado ao sair de uma agência bancária, relatando a suposta perda de R$ 8 mil em dinheiro.
