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Policiais militares salvam adolescente de afogamento no rio Verde

Caso aconteceu em Água Clara, e policiais quase se afogaram para salvar o garoto

Após populares desistirem de salvar adolescente, militares pularam em rio e enfrentaram a correnteza - Foto: Divulgação/Polícia Militar
Após populares desistirem de salvar adolescente, militares pularam em rio e enfrentaram a correnteza - Foto: Divulgação/Polícia Militar

Neste domingo (17), três policiais militares do 2ºBatalhão de Polícia Militar, que estavam em patrulhamento pela cidade de Água Clara (MS), salvaram um adolescente de 17 anos, que se afogava nas águas do rio Verde.

Policiais militares foram informados por populares, que uma pessoa havia pulado da ponte sobre o rio Verde, e estaria relutante com as pessoas que o teriam tirado da água. 

Chegando no local, a equipe de Rádio Patrulha da Polícia Militar, foi informada por algumas pessoas, que após retirarem o adolescente do rio, o mesmo teria voltado a se jogar no local que é considerado perigoso, por causa das fortes correnteza e pedras.

Constatando  situação de risco, os militares avistaram o adolescente nas águas do rio e saltaram para retira-lo, mas o mesmo teria lutado com os policiais, quase os afogando. Após muita luta o adolescente foi retirado do rio e ainda no barranco, derrubou os policiais que rolaram morro abaixo, quase voltando ao rio. 

Uma ambulância do município teria ido ao local, mas o enfermeiro não pôde aplicar algum tipo de sedativo no adolescente, que pesava mais de 90 kg e estava agitado, sendo necessário que os militares utilizassem a força física para dominar o rapaz e conseguissem o levar para o Hospital Municipal de Água Clara, onde foi medicado.

A Polícia Civil e o Conselho Tutelar foram chamados ao hospital pelos militares, e questionados se os agentes públicos gostariam de representar contra o menor, pelos atos infracionais de resistência, desobediência e desacato, os mesmo relataram que não, já que o garoto passava por algum momento de abalo emocional e uma ajuda psicológica, seria mais eficaz na dissolução dos problemas que teriam o levado ao ato extremo, do que uma ação judicial por atos infracionais que levariam tempo, para serem apreciados pelo judiciário e talvez não contribuísse para a recuperação do adolescente.