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Colado em Riedel

Beto acompanha os passos do governador para alavancar sua pré-candidatura a prefeito

Rose já foi colega de Beto no PSDB e os dois se enfrentaram nos bastidores pela indicação de candidato a prefeito. - Foto: Montagem/Divulgação
Rose já foi colega de Beto no PSDB e os dois se enfrentaram nos bastidores pela indicação de candidato a prefeito. - Foto: Montagem/Divulgação

Não foi à toa que o ex-governador Reinaldo Azambuja, cacique do PSDB, pediu ao deputado federal Beto Pereira encostar no governador Eduardo Riedel nas andanças pelos eventos em Campo Grande. É uma forma de Beto mostrar sua ligação ao governador para tentar alavancar a sua pré-candidatura a prefeito da Capital. 

Beto já tem noção da pedreira que encontrará pela frente na corrida eleitoral. No cenário do momento, não dá para cravar quem vai carimbar o passaporte do segundo turno, porque a previsão é de uma campanha eleitoral equibradíssima.

O deputado está em pré-campanha desde o ano passado, mostrando os problemas da cidade e se armando com documentos para detonar a administração de Adriane Lopes (PP), uma de suas principais rivais na sucessão à prefeitura.

Outra grande adversária de Beto pode ser a ex-deputada federal Rose Modesto (União Brasil), atual superintendente da Sudeco. Rose já foi colega de Beto no PSDB e os dois se enfrentaram nos bastidores pela indicação de candidato a prefeito. Em 2014, o partido escolheu Rose e, em 2018, os dois voltaram a "brigar" por candidatura. Azambuja acabou com o confronto dos dois proibindo o partido de lançar candidato para apoiar a reeleição do então prefeito Marquinhos Trad (PSD).

Agora, Rose deixou o PSDB, saiu do comando de Azambuja, para dar as cartas no União Brasil. Ela depende apenas do aval da direção nacional para tocar o seu projeto eleitoral. Ela e o Beto, de colegas de partido, poderão ser ferrenhos rivais na disputa pela Prefeitura de Campo Grande. E os dois terão ainda pela frente a prefeita Adriane Lopes, uma forte concorrente.

Sem contar outros rivais que surgirão. Hoje tem o ex-governador André Puccinelli (MDB), que tem como maior rival a rejeição. Ele tem pouco tempo para derrubar essas restrições para viabilizar a sua pré-candidatura.

A deputada federal Camila Jara, do PT, é outra mulher indicada para disputar a prefeitura. Mas ainda não está consolidada a sua pré-candidatura, porque a prioridade do presidente Lula é o PT apoiar candidatos com maior chance de vitória nos municípios acima de 100 mil. A orientação de apoio não vale para qualquer candidato.

Fazer aliança com bolsonaristas nem pensar. E nem os bolsonaristas querem isso. Eles querem mesmo é guerra um contra o outro.

Confira na íntegra: