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Alerta

MS está entre os sete estados com tendência de aumento dos casos de dengue

Novas estatísticas sobre a doença foram divulgadas nesta terça-feira (2) pelo Ministério da Saúde

Larvas do mosquito transmissor da dengue - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Larvas do mosquito transmissor da dengue - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Na tarde desta terça-feira (2), técnicos do Ministério da Saúde apresentaram os resultados do último levantamento de dados sobre a situação da dengue no país. Mato Grosso do Sul aparece entre os sete estados (veja mapa abaixo) em alerta para o aumento no número de casos.

Entre os estados com a maior taxa de incidência para a dengue, MS ocupa a 14ª posição, com 421,9 casos para cada grupo com 100 mil habitantes, o que corresponde a um caso a cada 237 pessoas.

No último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MS), na semana passada, a taxa de incidência para a dengue estava em 400,8 casos. Isso correspondia a um caso entre 250 pessoas. Mato Grosso do Sul registrou seis mortes por dengue neste ano, nos municípios de Dourados (2 óbitos), Maracaju, Chapadão do Sul, Laguna Carapã e Coronel Sapucaia (um óbito cada). 

No país, o Distrito Federal aparece na primeira posição, com a maior taxa de incidência, 6.804 casos para cada 100 mil habitantes (um caso entre 14 pessoas). Já o estado de Roraima ocupa a última posição com taxa de 54,2 (um caso a cada 1.845 pessoas).

Mapa da dengue no país atualizado neste início de AbrilMapa traz o cenário atual da dengue no país. MS aparece com tendência de alta no número de casos. 

Sintomas da dengue

Os principais sinais da doença são febre alta, manchas vermelhas pelo corpo, diarreia, dor de cabeça ou ao redor dos olhos e dores musculares e nas articulações.

É importante ficar atento à chamada fase crítica, que ocorre após três a sete dias do início dos sintomas e pode evoluir rapidamente para uma forma mais perigosa. É quando a febre começa a baixar, que os sintomas da dengue grave surgem, com os seguintes sinais: dor abdominal intensa, vômito persistente, às vezes até com sangue, sangramento nas gengivas ou nariz, dificuldade respiratória, confusão mental, fadiga, náuseas, queda da pressão arterial e sangue nas fezes.

A falta de ar naquelas pessoas que têm um derrame pleural também tem sido observada com muita frequência”, afirma o infectologista Rivaldo Venâncio da Cunha, especialista em arboviroses e coordenador de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência da Fiocruz.

Outro ponto de atenção importante é "não ficar em casa e se automedicar não é seguro. As 24 a 48 horas seguintes aos sinais de alarme são determinantes para evitar complicações e até morte. A orientação é sempre procurar atendimento médico imediatamente".

Pode ocorrer ainda coceira no corpo, muitas vezes acompanhada de vermelhidão com manchas de várias características. No caso da dengue, é comum coceira na palma da mão e na planta dos pés. Esses sintomas ocorrem também na zika e chikungunya.

Prevenção ao mosquito transmissor

Reserve 10 minutos por semana para acabar com possíveis focos do mosquito Aedes aegypti. Elimine qualquer recipiente com água parada ou que possa acumular o líquido.

Além disso, aplique repelente em toda a família, principalmente nas crianças, grupo de risco da doença. Telas em portas e janelas também são ótimas formas de prevenção.

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