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Entrevista

Coordenador de Endemias fala sobre a situação da dengue em Três Lagoas

Mais de 91% dos focos da dengue são notificados em imóveis habitáveis, como residências, comércios e depósitos de criadouros

Mais de 91% dos focos da dengue são notificados em imóveis habitáveis, como residências, comércios e depósitos de criadouros. - Foto: Antônio Luiz
Mais de 91% dos focos da dengue são notificados em imóveis habitáveis, como residências, comércios e depósitos de criadouros. - Foto: Antônio Luiz

O programa RCN Notícias, desta quarta-feira (3), recebeu o coordenador de endemias do município, Alcides Ferreira, que abordou sobre a situação da dengue, estatísticas de casos e ações de combate e orientação que estão sendo desenvolvidas em Três Lagoas.

O Comitê Municipal de Mobilização e Combate ao Aedes Aegypti tem atualizado os dados de casos e nuances da doença em Três Lagoas. No município, em 2024, já foram notificados 870 casos e confirmados 64, números considerados baixos pelo setor de saúde e monitoramento da doença.

O coordenador Alcides ressaltou, que em 2023, o município sofreu uma epidemia grande de dengue, já 2024 tem registrado números menores em relação ao ano anterior. “Ainda estamos com números positivos baixos. As notificações têm acontecido pelos hospitais e unidades de saúde, mas os casos são baixos”, afirmou. 

Ainda de segundo o coordenador, mais de 91% dos focos da dengue são notificados em imóveis habitáveis, como residências, comércios e depósitos de criadouros. “Os focos que a gente tem encontrado são passiveis de manutenção, como bebedouro de animal, balde com água parada, vaso de planta e ralos, que são locais fáceis de fazer vistoria”, pontuou Alcides.

Ainda de acordo com dados do comitê de saúde, em Três Lagoas, em 2024, não foi registrado nenhum caso de Zika, já para Chikungunya existem sete casos confirmados, na cidade, o que já “acendeu uma luz de alerta” para o setor de fiscalização e controle, que tem realizado ações de vistorias nas residências para identificar esses locais com focos da doença.

Confira na entrevista abaixo: