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Defensoria reforça ação contra o fim de praça no Costa Verde

Além do processo judicial, projeto na Câmara tenta evitar alteração na destinação original da área de lazer

Edir Viégas no estúdio da rádio CBN-CG - Foto: Mateus Adriano/CBN-CG
Edir Viégas no estúdio da rádio CBN-CG - Foto: Mateus Adriano/CBN-CG

A Defensoria Pública passou a integrar a Ação Popular ajuizada pelo vereador Professor André contra projeto da prefeita Adriane Lopes de utilizar a única praça de lazer do Loteamento Costa Verde para a construção de unidades habitacionais.

A entrada do órgão na ação se soma à tramitação, na Câmara Municipal, de projeto de lei de autoria da vereadora Luiza Ribeiro (PT) que revoga a legislação que estabeleceu mudança na destinação da área, há mais de 20 anos indicada para abrigar uma praça de lazer.

Em outra frente, ao menos 2 mil pessoas se manifestaram contra o fim da praça em abaixo-assinado anexado à Ação Popular e entregue aos vereadores.

O imbróglio foi criado por conta da equivocada política habitacional da gestão Adriane Lopes, que ao invés de destinar vazios urbanos pertencentes ao município para a construção de casas populares, opta pela utilização de áreas de uso comum da população.

Esse é o caso do Jardim Costa Verde, onde uma área de pouco mais de 8 mil metros quadrados teve a sua destinação original alterada.

A prefeitura quer usar a área para construir 128 moradias destinadas à parte da população da Favela do Mandela, que perdeu seus barracos em incêndio ocorrido em novembro do ano passado. Acompanhe a análise completa.