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Voto De Confiança

Petrallás segue no comando da FFMS após votação de clubes

Presidente interino foi indicado pela CBF e deve ficar no cargo por 90 dias

Presidentes se reuniram na tarde desta sexta-feira (7) em Assembleia Extraordinária - Foto: Reprodução/FairPlay Tube
Presidentes se reuniram na tarde desta sexta-feira (7) em Assembleia Extraordinária - Foto: Reprodução/FairPlay Tube

Os presidentes de clubes de Mato Grosso do Sul decidiram pela permanência de Estevão Petrallás no comando interino da Federação de Futebol (FFMS). O tema foi pauta de votação durante a Assembleia Geral Extraordinária, realizada hoje (7) na Capital. Petrallás foi indicado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para assumir o cargo por 90 dias.

Estiveram presentes 24 presidentes de clubes. Destes, 21 votaram a favor da permanência de Petrallás. Apenas Novo, Comercial e Águia Negra votaram contra. Também ficou definida a criação de uma junta para acompanhar a gestão da FFMS e buscar melhorias no estatuto.

Serão cinco nomes: Mazinho, presidente da Portuguesa, representando Campo Grande; Iliê Vidal, presidente do Águia Negra, representando a região Sul; André Baird, presidente do Costa Rica, representando a região Norte; Luiz Bosco, presidente do Corumbaense, representando a região do Pantanal e Ítalo Milhomem, presidente do Cefac/Esquerdinha, representando os clubes amadores.

Ao final dos 90 dias de administração interina de Petrallás, será realizada uma eleição para definir o presidente da FFMS.

Denúncia aceita

A Procuradoria do Tribunal de Justiça Desportiva de Mato Grosso do Sul (TJD MS) aceitou na quinta-feira (6) uma denúncia do Comercial contra o presidente interino da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul, Estevão Petrallás. O clube defende que Petrallas não pode ser o interino devido a uma condenação por improbidade administrativa. O caso será investigado pelo TJD e uma definição deve acontecer até a próxima sexta-feira.

Versão de Petrallás

O presidente se manifestou por meio de uma nota e afirmou que as acusações não são verdadeiras. “Jamais fui condenado por atos de improbidade ou gestão temerária, não existindo nenhum fato que desabone minha elegibilidade para assumir qualquer cargo público ou gestão de entidade desportiva”.