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Improviso marca a volta às aulas em Campo Grande

Falta de planejamento prejudica pais e alunos e o "maior pacote de ações para a Educação" fica só no discurso

Estudantes da Reme no primeiro dia do ano letivo 2024
Estudantes da Reme no primeiro dia do ano letivo 2024

Anunciado em 20 de novembro do ano passado pela prefeita Adriane Lopes (PP) em suntuoso evento político, o “maior pacote de ações para a Educação” parece que ficou apenas no discurso.

A falta de planejamento não só adiou o início das aulas na REME, como também frustrou as expectativas de pais e alunos. Ontem, no início das aulas, eles se depararam com salas lotadas e obras ainda em andamento em algumas escolas, situações que expuseram a falta de capacidade dos gestores da Secretaria Municipal de Educação (Semed) para lidar e resolver problemas pontuais.

Inicialmente, o calendário escolar deveria ter sido retomado no dia 15 de janeiro em Campo Grande. No entanto, as aulas só tiveram início nessa segunda-feira (19), pois obras em diversas unidades de ensino ainda não tinham sido concluídas.

Mesmo assim, ficou de fora da retomada do calendário a Escola Municipal Antônio José Paniago, localizada no Jardim Itamaracá, onde no dia 7 de janeiro explosão em fogão industrial acabou matando o guarda civil municipal Célio Marcos Lopes Guimarães.
Quarenta e três dias contados da data do acidente até hoje, a prefeitura não havia conseguido finalizar a reforma da cozinha onde aconteceu a tragédia.

A situação evidencia não apenas a incompetência dos gestores da Semed, mas também dos responsáveis pela Secretaria Municipal de Obras, a quem cabe realizar os reparos no prédio.

Por conta disso, as aulas na Escola Municipal Antônio José Paniago só serão retomadas amanhã (21), quarta-feira.