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Dengue recua e casos de chicungunya avançam

A epidemia de chikungunya que acometeu a população paraguaia, em 2023, resultou em uma rápida disseminação da doença

Registros de chikungunya e leishmaniose preocupam a Saúde. - Foto: Reprodução/Agência Brasil
Registros de chikungunya e leishmaniose preocupam a Saúde. - Foto: Reprodução/Agência Brasil

Durante o primeiro semestre de 2024, Três Lagoas registrou uma queda no número de casos de dengue em comparação ao mesmo período do ano passado. Até o momento, foram registrados 129 casos positivos da doença. No ano passado, foram confirmados 4.448 diagnósticos positivos, uma diferença de 97%. Das sete mortes registradas em 2023, seis haviam ocorrido no primeiro semestre. Em 2024, Três Lagoas não registrou nenhuma morte por complicações do vírus. 

O cenário a nível estadual também melhorou. Nesta semana, de acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-MS), foram confirmados apenas 18 casos, sendo o menor número do ano. Nos últimos 14 dias, nenhum município registrou alta incidência de contaminações no estado.

De janeiro a junho foram contabilizados 13.470 casos em Mato Grosso do Sul, uma redução de 61% em relação ao mesmo período do ano anterior.
chikungunya

Em contrapartida aos casos de dengue, a contaminação por chikungunya tem crescido em Três Lagoas. Até o momento são 32 casos confirmados, um aumento de 113%, em relação ao ano passado.
Para o coordenador do setor de endemias, Alcides Ferreira, a onda de contaminações pelo vírus tem ocorrido em todo o estado. “No ano passado, o Paraguai enfrentou uma epidemia muito forte de chikungunya, e isso chegou até nós através da população de fronteira. Todos os municípios de fronteira já tiveram um aumento no ano passado. E essas disseminações são muito rápidas. E já estamos nos preparando para esse aumento.”

Leishmaniose

O Centro de Controle de Zoonoses do município também manifesta preocupação com os casos de leishmaniose neste ano. Até o momento, foram seis casos confirmados em humanos. Os agentes têm identificado acúmulo de materiais orgânicos em residências, o que facilita a contaminação pela doença, que acomete, principalmente, os animais domésticos.