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Fila De Adoção

Justiça busca por 200 famílias acolhedoras na Capital

Programa do TJMS escolhe famílias para cuidar de crianças e adolescentes que aguardam na fila por adoção; no interior o cadastro também está aberto

Renata Queiroz dos Santos é coordenadora da Infância e Juventude do TJMS - Foto: Duda Schindler/CBN-CG
Renata Queiroz dos Santos é coordenadora da Infância e Juventude do TJMS - Foto: Duda Schindler/CBN-CG

De acordo com levantamento do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), em menos de um ano, aumentou 100% o número de municípios com o programa Família Acolhedora em funcionamento no estado.

Em agosto de 2023 eram 13 municípios com o programa e, agora em 2024, esse número subiu para 26 municípios. E esse dado pode ser ampliado em breve, pois no ano passado 14 municípios haviam criado lei específica sobre o programa Família Acolhedora. Neste momento, 40 municípios contam com a lei, dos quais 26 já têm famílias em atividade de acolhimento.

O desafio da Justiça, neste momento, é cadastrar as famílias interessadas em acolher crianças e adolescentes que estão afastadas temporariamente ou definitivamente das famílias biológicas. Muitas estão na fila de adoção e, enquanto aguardam um lar definitivo, precisam ser encaminhadas para lares provisórios, por meio do programa Família Acolhedora.

O cadastro de famílias acolhedoras é feito no Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA) do Conselho Nacional de Justiça e esse acolhimento é previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Em Campo Grande há apenas 10 famílias acolhedoras cadastradas, quando a necessidade é de 200 famílias, revelou a coordenadora de Apoio aos Projetos da Coordenadoria da Infância e Juventude do TJMS, Renata Queiroz Giancursi dos Santos.

Em entrevista ao Jornal CBN Campo Grande, nesta segunda-feira (8), Renata explicou que essas crianças e adolescentes necessitam de experiências familiares comuns, como: rotinas, limites e carinho. Além disso, o sentimento de pertencimento em situações rotineiras a um núcleo familiar, somente a família acolhedora pode oferecer, durante o período de acolhimento,  para amenizar os traumas já ocorridos, principalmente, os psíquicos.

Acompanhe a entrevista na íntegra:

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SERVIÇO

Quem quiser informações ou tem interesse em se cadastrar como família acolhedora, pode entrar em contato com a Coordenadoria de Apoio aos Projetos da Coordenadoria da Infância e Juventude no Whatsapp (67) 98462 8245

Na internet, acesse: familiaacolhedora.org.br