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Investigação

Operação Casa de Ouro mira organização criminosa por fraudar licitação na Capital

Ação deflagrada pela Receita Federal, Polícia Federal, Controladoria-Geral da União e o Ministério Público Federal, nesta quarta-feira (10), cumpre sete mandados de busca e apreensão em Campo Grande

Um dos endereços investigados fica na Avenida Mato Grosso, em Campo Grande - Foto: Reprodução/ Receita Federal
Um dos endereços investigados fica na Avenida Mato Grosso, em Campo Grande - Foto: Reprodução/ Receita Federal

A Operação Casa de Ouro cumpre sete mandados de busca e apreensão em Campo Grande, nesta quarta-feira (10). A ação deflagrada pela Receita Federal, Polícia Federal, Controladoria-Geral da União e o Ministério Público Federal tem como objetivo de combater uma organização criminosa especializada na fraude de certames licitatórios e no desvio de recursos públicos. A organização criminosa foi identificada dentro de outras investigações: Lama Asfáltica,  Mineração e Terceirização de Ouro.

As investigações tiveram início com a apuração de contratação indevida de empresa por meio de licitações fraudulentas, utilizando-se de conluio prévio entre as pessoas jurídicas vinculadas participantes do certame e agentes públicos.

Com base na análise do material apreendido nas operações citadas, bem como dos dados obtidos no bojo da investigação com as quebras de sigilos bancários, fiscais e telemáticos, verificou-se que foram criados diversos mecanismos de blindagem para dissimular a destinação dos recursos debitados nas contas da empresa contratada antes de chegarem às contas do destinatário final.

Embora parte desses valores tenha sido depositada em contas de outras pessoas jurídicas, transações bancárias e documentos apreendidos evidenciam vínculos entre o beneficiário do crédito bancário, vendedor de um imóvel, e o responsável pelo desvio do recurso público, real adquirente do referido imóvel.

Na ação de hoje, foram cumpridos 7 mandados de busca e apreensão que visam demonstrar a existência de enriquecimento ilícito e lavagem de dinheiro, buscando a confirmação de transações imobiliárias ocultas, bem como movimentações financeiras envolvendo terceiros. 

Participam da operação cinco Auditores-Fiscais e cinco Analistas Tributários da Receita Federal, 28 policiais federais, dois Procuradores da República e dois servidores da CGU.

Esquema utilizado pela organização criminosa para cometer as fraudes:

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