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Temporada de convenções define o xadrez eleitoral

Políticos com posição antagônica vão estar unidos e antigos aliados serão adversários na campanha

Adilson Trindade durante participação no Jornal CBN Campo Grande. - Foto: Gerson Wassouf/ CBN-CG
Adilson Trindade durante participação no Jornal CBN Campo Grande. - Foto: Gerson Wassouf/ CBN-CG

Os partidos começaram a definir os seus candidatos a prefeito de Campo Grande. O PT homologou o nome da deputada federal Camila Jara para prefeita e do deputado estadual Zeca do PT para vice. O curioso que nenhum dois apareceu na convenção. O partido está organizando grande evento para o dia 3 de agosto com a presença de inúmeras lideranças nacionais. Uma delas é da presidente nacional do partido, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR). Ela conhece muito bem a política de Mato Grosso do Sul, porque foi secretária do primeiro governo do Zeca do PT (1999 a 2002).

O PP é um dos grandes partidos que ainda não fez convenção. Mas promoveu um grande evento para lançamento oficial do nome da prefeita Adriane Lopes na corrida eleitoral. Adriane com apoio da senadora Tereza Cristina está buscando a definição do seu parceiro de chapa. Ela quer o ex-deputado estadual Capitão Contar (PRTB). Mas não é só Adriane interessada em Contar. A pré-candidata do União Brasil, Rose Modesto, também, vem conversando com Contar para ser seu vice. O Capitão disse que só definirá a sua participação nas eleições em Campo Grande depois de conversar com o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Só que Bolsonaro abandonou Adriane para apoiar o deputado federal Beto Pereira (PSDB). Essa aliança com os tucanos não agradou Capitão Contar e nem outros bolsonaristas radicais. Mas Contar não vai brigar com Bolsonaro por causa disso. 

Essa aliança, no entanto, rachou a direita, que dificilmente vai se endireitar na campanha eleitoral em Campo Grande, porque a fissura é muito grande. Adriane está buscando apoio dos bolsonaristas insatisfeitos e frustrados.

A prefeita não está atrás do apoio apenas dos insatisfeitos. Ela está de olho no eleitor bolsonarista, por isso se declara defensora dos ideais políticos do ex-presidente, de ser uma política conservadora e, no evento da semana passada, ela usou verde e amarelo, símbolo da campanha de Bolsonaro para mostrar ser a única política em disputa eleitoral identificada com bolsonarismo. Ela duvida que Beto Pereira irá fazer o mesmo, por não ter nenhum vínculo com o ex-presidente.

Se Bolsonaro usa bandeira do Brasil, Adriane, vestida de verde e amarelo, se encobriu com a bandeira de Campo Grande. Ela segue os passos do ex-presidente para conquistar o voto do eleitor conservador, que rejeita o indicado do PSDB para disputar a prefeitura.

Só que Beto ainda tem esperança de conquistar o voto conservador com a participação direta de Bolsonaro na campanha eleitoral. O ex-presidente prometeu participar de evento em favor de Beto para tentar mudar o cenário eleitoral em Campo Grande.

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