A violação de direitos humanos entre crianças ou adolescentes em instituições de ensino de Campo Grande tem preocupado pais e autoridades. Na Capital, segundo a titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude (DEAIJ), Daniela Kades de Oliveira, foram registradas 590 ocorrências ano passado e quase 200 este ano, até julho. O número corresponde a cerca de 40% das ocorrências da DEAIJ, no ano.
Em entrevista ao Jornal CBN Campo Grande, a delegada da DEAIJ descreveu que entre os registros existem uma diversidade de atos infracionais que podem ser cometidos.
“Tem desde puxão de cabelo até tentativa de homicídio. Então, dentro desta gama de atos infracionais, que podem ser praticados pelo menor, nós temos a grande maioria das ocorrências dizem respeito a lesões corporais ou vias de fato entre alunos ou alunos contra professores, o que não é incomum, e também ameaças”, explicou a delegada.
A titular listou ainda outras ocorrências registradas em Mato Grosso do Sul por crianças e adolescentes no ambiente escolar como: crimes sexuais, furtos de celular, bicicleta, injúria, bullying e cyberbullying.
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A delegada orientou como a família deve acompanhar a rotina dos filhos na escola e evitar que situações como essa ocorram.
Acompanhe a entrevista completa.
