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Trechos urbanos das BR-158 e BR-262 serão transferidos para administração de Três Lagoas

Atualmente, esses trechos são geridos pela União, visto que se tratam de rodovias federais

Atualmente, esses trechos são geridos pela União, visto que se tratam de rodovias federais. - Foto: Divulgação
Atualmente, esses trechos são geridos pela União, visto que se tratam de rodovias federais. - Foto: Divulgação

Os trechos urbanos das rodovias BR-158 e BR-262 que cruzam a cidade de Três Lagoas passarão a ser de responsabilidade do município após a finalização das obras do contorno rodoviário. Atualmente, esses trechos são geridos pela União, visto que se tratam de rodovias federais.

A previsão é que, com a inauguração do contorno rodoviário, marcada para 2025, a administração e a manutenção desses trechos sejam transferidas para a prefeitura de Três Lagoas. Com isso, a cidade assumirá a responsabilidade pela infraestrutura local, incluindo as demandas por melhorias e segurança viárias.

Entre as sugestões apresentadas pelos vereadores da cidade está a construção de uma passarela sobre a rotatória da BR-158, no cruzamento com as avenidas Filinto Müller e Jamil Jorge Salomão. Essa área é um ponto estratégico, pois serve como via de acesso ao balneário municipal e ao shopping center de Três Lagoas. No entanto, o engenheiro Milton Rocha Marinho, do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit), informou que não há previsão para a construção dessa passarela, uma vez que esses trechos estarão sob a administração municipal após o repasse.

O contorno rodoviário, que terá 26,4 quilômetros de extensão, foi projetado para aumentar a capacidade de fluxo de veículos que se deslocam pelo estado em direção à capital, Campo Grande, ou à São Paulo. A obra, que contará com um investimento total de R$ 200,8 milhões, começa no km 261 da BR-158/MS, intercepta a BR-262/MS (sentido Campo Grande) e a BR-158/MS (sentido Brasilândia), e termina na intersecção com a BR-262/MS, próximo à ponte sobre o Rio Paraná, na divisa com o estado de São Paulo.

Quando concluída, a expectativa é que o contorno rodoviário reduza significativamente o tráfego dentro da cidade, desviando cerca de 14 mil veículos por dia dos trechos urbanos. (Ana Cristina Santos)