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CAUSAS NATURAIS

Duas mortes são registradas em Três Lagoas e Polícia Civil investiga

Falecimentos foram de causas naturais, mas casos foram registrados devido ao protocolo jurídico

Uma das mortes teria sido decorrente de queda e a segunda de um mal súbito. - Foto: Arquivo/JPNews
Uma das mortes teria sido decorrente de queda e a segunda de um mal súbito. - Foto: Arquivo/JPNews

A Polícia Civil de Três Lagoas está investigando duas mortes, ocorridas nesta terça-feira (3), envolvendo pessoas do sexo masculino. Ambos os casos foram reportados à polícia e estão sendo analisados com atenção.

O primeiro caso diz respeito a um homem, de 53 anos, que era pastor evangélico e estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Auxiliadora. Ele sofreu traumatismo craniano no final de agosto, foi levado ao hospital inconsciente no dia 27 do mês passado, após cair de um telhado a cerca de 3 metros de altura e bater a cabeça. Apesar de ter recebido acompanhamento intensivo na UTI por oito dias, o quadro clínico dele agravou-se nesta terça-feira, resultando em uma parada cardiorrespiratória. As manobras de reanimação realizadas pela equipe médica foram sem sucesso, e a morte do pastor foi confirmada.

No mesmo dia, a equipe de suporte avançado do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamada na Penitenciária de Segurança Média de Três Lagoas, onde um custodiado, de 51 anos, passou mal, sofreu uma queda e estava sem responder aos estímulos. O diretor da unidade prisional informou aos paramédicos que o detento, também pastor evangélico, estava realizando uma pregação cristã durante o banho de sol do pavilhão quando sofreu um mal súbito, caiu e bateu a cabeça. O médico do Samu confirmou a ausência de batimentos cardíacos e de atividades neurológicas, declarando a morte do preso.

O local do ocorrido no presídio foi isolado, e tanto a Polícia Civil quanto a Polícia Científica foram acionadas para investigar as circunstâncias das mortes. Ambos os casos foram registrados na 2ª Delegacia de Polícia Civil. Apesar de as causas das mortes serem naturais, a investigação será conduzida conforme o protocolo jurídico.