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Lojistas defendem compras públicas no comércio local

FCDL está em campanha para estimular o comércio varejista na cidade e estima que R$ 3 bilhões em recursos públicos poderiam ser consumidos em Campo Grande

Inês Santiago, presidente da Federação da Câmara dos Dirigentes Lojistas - Foto: LSSCom/CBN-CG
Inês Santiago, presidente da Federação da Câmara dos Dirigentes Lojistas - Foto: LSSCom/CBN-CG

 A Federação da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Mato Grosso do Sul defende que o Governo do Estado e as prefeituras deveriam priorizar os gastos públicos com empresários locais.

A presidente da instituição, Inês Santiago, afirma que, em Campo Grande, metade do atual orçamento da Prefeitura poderia ser um incremento para alavancar o setor comercial se as compras públicas fossem priorizadas para fornecedores da região.

"Cinquenta por cento do nosso orçamento (no valor de R$ 6 bi) é para a folha de pagamento. Sobram 3 bilhões (de reais) apenas. Desses 3 bilhões que sobram, nós temos um percentual de 8% que é gasto em Campo Grande. Ou seja, fazendo uma conta rápida, nós vamos falar em 240 milhões. Só que nós temos 3 bilhões que poderiam ser consumidos em Campo Grande", afirma Inês. 

Como exemplo, ela citou a proposta voltada para as escolas públicas, que teriam um 'cartão-convênio' distribuído aos alunos para a retirada de uniformes e materiais escolares no comércio local. 

"A gente defende é que esses fornecedores sejam conveniados […] e você faz uma trava no cartão. O cartão só pode passar na livraria conveniada e na empresa fornecedora de uniforme conveniada", explica.

Acompanhe abaixo a entrevista na íntegra: