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Paranaíba

Morte de casal alerta para os riscos da falta de proteção ao apagar incêndio

Casal foi eletrocutado após a queda de uma árvore que rompeu cabos de alta tensão e energizou uma cerca de arame

OS CORPOS > foram descobertos após o incidente prococar incêndio em uma propriedade rural - Reprodução redes sociais
OS CORPOS > foram descobertos após o incidente prococar incêndio em uma propriedade rural - Reprodução redes sociais

A morte de Kátia Alves da Cunha Fonseca, de 42 anos, e do marido José Roberto da Silva, de 46 anos, eletrocutados acende um alerta para os riscos de se voluntariar para combater incêndios sem o conhecimento e equipamentos adequados, o que reforça a importância de se acionar imediatamente os bombeiros e profissionais treinados em situações como essa.

O casal foi eletrocutado após um eucalipto cair e romper cabos de alta tensão e energizar uma cerca de arame. Após o cabo de energia romper e cair sobre a vegetação, deu-se início a um incêndio de pequenas proporções. Moradores do local, Kátia e José, que estavam nas proximidades, tentaram, de forma voluntária, combater o fogo, mas a situação rapidamente se agravou. Enquanto José Roberto tentava conter as chamas, ele encostou em uma cerca que havia sido energizada pelo cabo rompido, sendo eletrocutado no local. Desesperada, Kátia, ao tentar socorrê-lo, também recebeu uma descarga elétrica fatal. Equipes de resgate foram acionadas, mas, infelizmente, ao chegarem no local, constataram o óbito do casal.

O caso acende o alerta sobre os riscos de tentar por conta própria enfrentar problemas que necessitam de profissionais treinados e equipados adequadamente. O sargento Djalma Leonel, do Corpo de Bombeiros Militar de Paranaíba, orienta que não se pode combater incêndios embaixo de rede de alta tensão. Além disso, destaca que, mesmo quando não ocorre o rompimento de cabos, o risco de acidentes fatais também existe.

“Deve-se lembrar que a própria fumaça, mesmo sem uso de água, pode conduzir a eletricidade. Sempre deve ser observada a existência de redes de energia próximas a cercas e locais de incêndio. Lamentamos muito essa tragédia, e destacamos que tem acontecido alguns casos envolvendo redes energizadas durante os incêndios florestais, sendo mais um cuidado que devemos tomar durante as ações”, orientou. A concessionária de energia elétrica e as autoridades locais investigam as causas do rompimento do cabo e estão prestando suporte às famílias das vítimas