O mês de outubro é dedicado a campanha internacional de alerta para a saúde das mulheres. O “Outubro Rosa” visa reforçar a prevenção, o diagnóstico precoce e o rastreamento do câncer de mama e do câncer de colo do útero. Segundo informações do Ministério da Saúde, o câncer de mama é o segundo tipo mais comum entre mulheres no Brasil, e neste ano, foram estimados 73,6 mil novos casos.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), os sintomas mais comuns são o surgimento de um caroço no seio, sangramento e a alteração no aspecto da mama, que passa a ficar como uma “casca de laranja”. Para auxiliar pacientes com a doença, a Rede Feminina de Combate ao Câncer de Três Lagoas atua como uma entidade filantrópica e representa um pilar importante no tratamento de mais de 340 pacientes. Atualmente, 136 pessoas estão recebendo acompanhamento da entidade. Desse total, 46 pacientes já fazem quimioterapia, radioterapia ou hormonioterapia.
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De acordo com a assistente social da Rede Feminina, Huli Garcia, 30 pacientes são homens, vistos que eles também podem desenvolver câncer de mama. A Rede auxilia em todos os tipos de câncer e oferece alguns serviços, como acompanhamento psicológico, disponibilização de veículo e agendamento de consultas. “Não deixamos de atender os pacientes sem recursos; para suprir a falta de motorista, a entidade chega a pagar motorista de aplicativo para realizar o transporte dos pacientes”, explica a presidente da entidade, Lourdes Palhares.
A incidência do câncer de mama é mais comum em mulheres a partir dos 50 anos. Fatores como obesidade, sedentarismo e uma alimentação desprovida de nutrientes contribuem para um maior risco.
