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IPTU de 15 bairros terá redução

Tributação da Prefeitura de Três Lagoas corrige distorções em definição do valor venal de imóveis em loteamentos

Imóveis de 15 bairros de Três Lagoas terão redução no valor venal usado como base de cálculo do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) a partir de 2020. Projeto enviado pelo Executivo à Câmara, nesta semana, altera a Planta Genérica de Valores de loteamentos e corrige “disparidades”.

Um grupo de técnicos da prefeitura fez um levantamento, diante de reclamações de moradores de loteamentos, e comprovou a necessidade de readequação  de cálculos. 

Segundo Juscelino Carvalho, diretor técnico e de receita da prefeitura, e Emerson Barbosa, diretor do Departamento de Tributação, loteamentos semelhantes e com a mesma estrutura,  tinham valores diferentes.

“Esses loteamentos estão com nível de negociação muito baixo, e proprietários com dificuldades para pagar, e devolvendo. Identificamos as regiões, os loteamentos e a média de compra e venda de cada um, e constatamos que havia grande disparidade”,  destacou Juscelino.

Os loteamentos que serão beneficiados pelo  projeto são:  Jardim dos Ipês 1, 2 , 3 e 4, Nova Califórnia, Bosque das Araras, Nova Três Lagoas 1, 2 e 3, Real Parque,  Montanini, Mais Parque, Bela Vista da Lagoa, Nova Europa e o Loteamento OT.
Com a readequação do valor venal – definido para fins de registro e cálculos tributários – terá redução de até 50% na cobrança de IPTU nesses bairros, em relação ao valor  atual, segundo a prefeitura.

Por exemplo, o valor venal de um imóvel no bairro Mais Parque está fixado em R$ 146 por metro quadrado. Se o projeto for aprovado pela Câmara, cairá para R$ 71. No bairro Montanini, o valor venal poderá cair de R$ 100 para R$ 70. 

Os técnicos da prefeitura observam, no entanto, que cada imóvel possui  um valor oficial. Por isso, há valores diferentes no mesmo bairro, por exemplo. A cobrança, segundo Emerson Barbosa, é feita por cálculo de valor venal, metragem, qualidade da edificação e localização geográfica.

Juscelino explicou que houve situações em que o bairro “não evoluiu porque proprietários não construíram e outros devolveram as áreas. É um impacto para o morador e para os investidores”, destacou. O projeto poderá ser votado na sessão da Câmara da próxima terça-feira (1º).