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Três Lagoas

Retrospectiva 2019

Veja um resumo das principais notícias deste ano

JANEIRO

Sargento da PM é preso com maconha dentro batalhão

A notícia mais marcante de janeiro foi a prisão de um sargento da Polícia Militar flagrado com três quilos de maconha dentro do Batalhão da PM, em Três Lagoas. Ele era investigado na operação Themis, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). A operação ocorreu no dia 14 com apoio do Batalhão de Choque e da Corregedoria da Polícia Militar. O Jornal do Povo noticiou que havia um mandado de busca e apreensão contra o sargento e que dois tabletes de maconha foram encontrados no armário usado pelo militar. 

O sargento prestou depoimento, foi levado para o presídio militar, em Campo Grande, e solto um mês depois. O inquérito do caso ainda não foi concluído e o PM foi afastado das funções.  O conteúdo do depoimento não foi divulgado. Outras duas pessoas envolvidas no caso estão presas.

FEVEREIRO

Apostadores acertam Dupla Sena

A notícia de que 15 apostadores de Três Lagoas, que fizeram um jogo em conjunto (bolão) da Dupla Sena, iriam dividir um prêmio de R$ 16,4 milhões sorteado em 5 de fevereiro foi a notícia que mais gerou euforia e curiosidade entre os moradores da cidade. O sorteio ocorreu, em São Paulo (SP), pela Caixa Econômica Federal e, na ocasião, a informação foi confirmada pelo banco e pelo lotérico Ênio Xavier.

No entanto, o que mais chamou atenção na história foi o desfecho dela: o caso foi parar na polícia e até na Justiça! Isso porque, tratava-se um bolão, e cada apostador deveria receber de R$ 1,1 milhão. Entretanto, um dos bilhetes premiados não foi dividido entre os participantes do bolão.  

O grupo de moradores que diz ter direito registrou um boletim de ocorrência 20 dias depois do sorteio. Ele também entrou com uma ação na Justiça para tentar bloquear o dinheiro recebido na Caixa Econômica Federal por esse vendedor de bilhete.

MARÇO

Promotores do Gaeco prendem ex-vereadora de Três Lagoas

O principal assunto político-policial de março foi a prisão da ex-vereadora Marisa Rocha (PSB), à época secretária municipal de Esportes. O fato ocorreu no dia 6 quando promotores do Gaeco prenderam Marisa com base em uma ordem judicial expedida pela Justiça de Três Lagoas. 

A então vereadora respondia a um processo por associação ao tráfico de drogas, aberto em 2013, após a apreensão de maconha em sítio de sua família. No ano passado, o nome dela havia sido citado em outra operação do Ministério Público, em que uma pessoa foi presa. Ela foi solta em setembro e responderá ao crime em liberdade. Marisa nega os crimes.

ABRIL

Pacientes vão à UPA pedir atestado médico

Em abril, a principal notícia do mês veio da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Três Lagoas, após a publicação de reportagem que denunciava o assustador número de pacientes que passam pela upa em busca de um atestado médico. Cerca de 50% das pessoas atendidas no local, sem estarem classificadas com quadro de urgência e emergência, estavam em busca de atestado médico ou de uma declaração de comparecimento na unidade, supostamente para ressarcimento de dias não trabalhados – o número aumentava ainda mais nas segundas-feiras para cerca de 80% dos pacientes. A revelação do esquema levou empresas da cidade a exigirem código de identificação da doença nos atestados.

MAIO

Suspeito morre em troca de tiro com a PM

A morte de um jovem de 19 anos durante confronto com a Polícia Militar foi o caso que ganhou destaque em maio. Felipe Oliveira, conhecido popularmente como “Guardanapo”, foi atingido por um disparo no peito por policiais da Força Tática que faziam um patrulhamento no bairro Jardim Planalto, em Três Lagoas.

A equipe foi até o local após denuncia de tráfico de drogas e, ao ser abordado em uma das ruas do bairro, Felipe teria respondido aos policiais com um tiro. Ele chegou a ser socorrido pela PM e levado para o Hospital Auxiliadora. 

De acordo com o 2º Batalhão da Polícia Militar, Felipe era investigado por crimes, como furto, roubo, além de tráfico de drogas.  O esclarecimento da ação policial foi feito no dia seguinte, com a apreensão das armas dos PMs envolvidos. O inquérito do caso foi arquivado em junho.

JUNHO

Homem come bombom de cal e é internado

Em junho, uma brincadeira de mau gosto entre colegas de trabalho quase terminou em morte. Um trabalhador foi internado no Hospital Auxiliadora, em estado grave, após sofrer queimaduras na boca e no esôfago porque teria comido um bombom de chocolate recheado com cal virgem embalada – produto tóxico e Altamente Ácido. O trabalhador ficou internado por quatro dias na UTI. Os autores da brincadeira foram indiciados pela Polícia Civil por tentativa de homicídio.

JULHO

Motociclista bate em árvore e morre em avenida

Um acidente de trânsito na avenida Capitão Olyntho Mancini, em Três Lagoas, ganhou destaque em julho. Uma motociclista de 23 anos morreu após atingir uma árvore, no canteiro da avenida, na madrugada do dia 26. 

Ana Flávia Pedro Rodrigues teria perdido o controle da moto, quando seguia no sentido bairro- centro, segundo relataram testemunhas à Polícia Militar. Motoristas que passavam pelo local tentaram socorrer a motociclista e chamaram o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). O corpo dela foi levado ao Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) para passar por exames. Não houve confirmação se ela teria ingerido bebida alcoólica.

No ano, oito pessoas morreram em acidentes de trânsito na cidade. O número é menor que o total de 2018, quando as mortes chegaram a 14, segundo a Diretoria Municipal de Trânsito. 

AGOSTO

Joice é condenada a sete anos de prisão

O julgamento da cabeleireira Joice Espíndola da Silva, de 36 anos, acusada de matar o vendedor de tijolos Camilo de Freitas, de 28.  durante uma briga de rua em maio de 2018, na zona Norte de Três Lagoas, foi destaque em agosto. Camilo morreu com uma facada no peito e Joice ficou presa por mais de um ano. Ela foi julgada e condenada a sete anos de prisão, autorizada pela Justiça cumprir a pena em regime aberto. Joice usa tornozeleira eletrônica. Ela alega legítima defesa.

SETEMBRO

Corpo de mulher encontrado 
na Cascalheira

O corpo de uma mulher foi encontrado, em setembro, na região conhecida como Cascalheira, às margens do rio Paraná, em Três Lagoas. A perícia técnica da Polícia Civil apontou que ela foi assassinada com mais de 10 facadas. Era o começo do desvendamento de uma série de crimes, que teria início com o abuso sexual de uma criança e um “julgamento” por uma facção criminosa que age em presídios.

Érica Rodrigues Ribeiro, de 29 anos, teria sido morta a mando da facção por ter abusado da criança, segundo a Polícia Civil e a mãe da menina de seis anos. Duas mulheres e cinco homens foram presos pelo crime. O Ministério Público não divulgou se o caso foi denunciado à Justiça.

OUTUBRO

Comerciante morre afogado no rio Sucuriú

O mês de outubro ficou marcado por duas mortes por afogamento, no mesmo dia, em rios de Três Lagoas. Uma delas foi a do comerciante Antônio Carlos Alástico, conhecido por “Cacau do Espetinho”, de 46 anos, que estaria pescando com a mulher e uma filha, no rio Sucuriú. 

O corpo dele foi encontrado três depois, pelo Corpo de Bombeiros, em um local considerado perigoso, com 40 metros de profundidade. Um exame de peritos confirmou que cacau morreu por um ferimento causado pela hélice da embarcação onde estava com a família. Exames mostraram que não havia água nos pulmões do comerciante. 

A outra morte foi a de Ademir Alves da Silva, de 49 anos, que estaria pescando com amigos, no rio Paraná. A Polícia Civil conclui, após exames, que ele morreu afogado em um local com quatro metros de profundidade.

NOVEMBRO

Motorista sem CNH causa atropelamento

O mês de novembro ficou marcado pelo atropelamento do técnico de informática Pedro Cássio da Silva, de 25 anos, por um motorista sem carteira de habilitação. O acidente ocorreu no cruzamento da rua João Gonçalves de Oliveira com a avenida Eloy Chaves, no dia 12. O motorista de carro fugiu sem prestar socorro à vítima.
Pedro sofreu uma fratura no braço. E, de acordo com a mãe dele, Rita de Cássia de Oliveira, o técnico chegou a perder a memória nas horas seguintes ao acidente.

O acidente foi registrado por câmeras de circuito de segurança de empresas próximas ao local da batida. As imagens foram enviadas para a Polícia Civil, que abriu inquérito para identificar o motorista, quatro dias depois, com o carro escondido na casa de uma irmã. O veículo tem documentação vencida e foi apreendido.  
Pedro estava noivo e com o casamento civil e religioso agendado para quatro dias após o acidente. O noivo vestiu terno por cima de uma tipoia no braço direito.

DEZEMBRO

Campanha valoriza presença de PMs no comércio de Três Lagoas

Em dezembro, comerciantes de Três Lagoas iniciaram uma campanha para valorizar a presença de policiais em estabelecimentos comerciais na área central. Eles fixaram cartazes em portas das empresas saudando a presença dos policiais. Equipes da Polícia Militar realizam patrulhamento ostensivo na região, diariamente. O objetivo consiste em estreitar o relacionamento e promover mais interação entre os militares e a sociedade. 
O cartaz anuncia que no local, os policiais têm acesso livre ao banheiro, água, uso de telefone e até mesmo à internet.