Veículos de Comunicação

Regionalização

Obras do Hospital Regional de Três Lagoas terminam até março, anuncia o governo

Hospital de Três Lagoas será importante no processo de regionalização da saúde, proposta do governo estadual

As obras do Hospital Regional de Três Lagoas estão previstas para serem concluídas em março deste ano, segundo o governo do Estado. O empreendimento, orçado em R$ 56,4 milhões, será importante para a regionalização da saúde. Além de pacientes de Três Lagoas, o hospital vai atender também moradores das cidades da Costa Leste, que muitas vezes precisam se deslocar até a capital Campo Grande para conseguir determinado atendimento.

O hospital também  servirá como um núcleo de ensino e pesquisa para os alunos do curso de medicina da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). O novo empreendimento vai ainda auxiliar nos atendimentos do Hospital Auxiliadora, principalmente nas especialidades de trauma. Desde o início das aulas práticas da primeira turma da faculdade, os alunos fazem estágio no Auxiliadora.

EQUIPAMENTOS

Nesta semana, o governo informou que o hospital terá repasse de R$ 34,8 milhões para a compra de equipamentos necessários para o funcionamento da unidade, desde ressonância nuclear magnética, até mobílias hospitalares, num total de mais de 3.600 itens. Apesar de ser concluído em março, o governo estadual ainda não informou a data que o empreendimento entrará em funcionamento. Mas, já havia informado que será neste ano.

As obras começaram em 2017 em uma área de 26 mil metros quadrados, às margens da BR-158, no Distrito Industrial, doada pelo empresário Magid Thomé Filho à Prefeitura de Três Lagoas.

O governo ainda estuda, em parceria com o município e a UFMS, como será a forma de gestão hospitalar, se compartilhada ou apenas pelo Estado.

ESTRUTURA

Quando estiver concluído, o prédio terá três pavimentos, com 158 leitos, sendo 30 de UTI. No bloco A funcionarão serviços de emergência e urgência, psiquiatria, diagnóstico, tomografia, ressonância magnética, raios-X e ultrassonografia.  A estrutura terá ambulatórios, leitos, centro cirúrgico, auditório, salas de aulas, laboratórios, esterilização e área técnica dos equipamentos de climatização do centro cirúrgico. 

No bloco B contará com a farmácia, hemodinâmica, diretoria, coordenação, pediatria, alojamento, enfermaria, isolamento, elevador e escada de acesso para o bloco A e casa de máquinas. No Bloco D funcionarão uma lavanderia, cozinha e vestiários.

MACRORREGIÕES

A proposta visa criar três macrorregiões da saúde. Uma em Campo Grande, outra em Dourados, e a de Três Lagoas. De acordo com o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, regionalização é “o paciente fazer o tratamento mais perto de onde mora”.

 Atualmente, atendimento de alta complexidade é oferecido apenas em Campo Grande – distante 360 quilômetros de Três Lagoas, e 225 de Dourados. Ainda segundo o secretário, a ideia é fortalecer o atendimento nos demais hospitais do Estado, como em Coxim, Corumbá, evitando que pacientes dessas regiões tenham de ir para locais distantes em busca de atendimento.