Apenas na primeira quinzena de janeiro deste ano Campo Grande já registrou 19 incidentes com escorpiões. O auto número de registros acontece porque esses animais são predominantes nas zonas tropicais e subtropicais do mundo, e preferem climas com temperatura mais elevadas e maior umidade do ar, características do verão. Desse modo a chuva, sol e aumento da oferta de alimentos se tornam a combinação perfeita para a proliferação dos escorpiões.
Em 2019 foram registrados 742 acidentes escopiônicos na Capital, e de acordo com Prefeitura esses dados ainda podem aumentar conforme os números terminem de serem computados. Um dos vários casos registrados são da Emillyn Cláudia (28), que já foi picada três vezes pelo animal.
“A segunda vez que tive o incidente fui picada três vezes pelo mesmo escorpião enquanto dormia. As picadas foram embaixo do ceio, no braço e nas costas. Na última vez que sofri o incidente estava com um filho de 20 dias. Eu pisei em um escorpião” conta Emillyn que hoje teme pela segurança do filho pequeno. “Como eu tenho criança a preocupação é ainda maior”, finaliza a jovem.
Animais peçonhentos como as aranhas, lagartas e escorpiões estão cada vez mais presentes e adaptados ao meio urbano devido ao crescimento acelerado das cidades, e justamente por isso é preciso conhecer quais medidas adotar para evitar acidentes e até mesmo mortes por envenenamento.
“As chuvas aumentam o volume de água das redes de esgoto fazendo com que os escorpiões se refugiem e entrem nas tubulações. A melhor medida que pode ser feita pelos moradores é se preocupar em fazer a vedação dos ralos de chão, pias e limpeza de jardim e quintal”, afirma a técnica do Serviço de Controle de Roedores e Animais Peçonhentos e Sinantrópicos, Chistianne Brandão.